PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tunísia e Argélia solidarizam-se com Líbia face à Suíça
Tripoli- Líbia (PANA) -- A opinião líbia acolheu com grande satisfação os comunicados de solidariedade divulgados pela Tunísia e pela Argélia em que apoiam a Líbia no seu diferendo com a Suíça sobre a liberdade de circulação de pessoas.
De facto, o Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros indicou acompanhar com interesse os desenvolvimentos deploráveis do diferendo entre a Líbia e a Suíça após as disposições tomadas recentemente pelas autoridades suíças para limitar a liberdade de circulação dos cidadãos líbios no seu território e as reacções resultantes desta situação.
O Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros afirmou a sua solidariedade a Jamahiriya (Revolução Líbia) e a esperança de ver este diferendo ser ultrapassado para uma normalização das relações entre os dois países no quadro dum diálogo construtivo e do respeito mútuo entre países, em conformidade com as normas diplomáticas e as regras que regem as relações internacionais.
Do seu lado, a Argélia adoptou uma posição favorável à Líbia no seu diferendo com a Suíça e afirmou acompanhar com interesse os desenvolvimentos da divergência entre as duas partes no tocante à liberdade de circulação das pessoas.
Ela apelou para uma resolução destas divergências com base no respeito pelas regras e leis internacionais e pelas tradições utilizadas nas relações entre países soberanos.
A Líbia, lembre-se, cessou a emissão de vistos de entrada em seu territõrio para cidadãos suíços em particular e europeus em geral, em reacção à decisão suíça de proibir a entrada no seu território duma lista composta por pesonalidades líbias.
O diferendo entre os dois países eclodiu em Julho de 2008 na sequência da detenção pela Polícia suíça do filho do líder líbio, Hannibal Kadafi, e da sua esposa, ao passo que as autoridades líbias detiveram dois Suíços por violação da lei sobre a emigração na Líbia e por exercício de actividades económicas sem autorização.
A decisão suíça de estabelecer uma lista de Líbios "persona non grata" teve repercussões negativas nos países europeus do Espaço Schengen, visto que a Líbia recusou a entrada no seu território de cidadãos deste espaço, o que levou alguns países europeus a condenarem a medida suíça.
Vários Líbios interrogados pela PANA exprimiram a sua grande satisfação pela posição tunisina e argelina a favor do seu país.
Eles estimaram que tais posições são susceptíveis de levar países como a Suíça ou a União Europeia, enquanto bloco político, a ter consciência de que a situação já não é o que era e que a solidariedade magrebina ou africana permitirá restabelecer o equilíbrio nas relações internacionais em geral e com a Europa em particular.
No entanto, o diferendo líbio-suíço está perto de ser resolvido após a entrega pela Embaixada suíça, em Tripoli, a pedido da Líbia, dos dois Suíços refugiados nestas instalações às autoridades líbias especializadas.
Isto permitiu facilitar a partida do território líbio dum dos Suíços inocentado pela Justiça líbia, após ter sido detido para cumprir uma pena de quatro meses de prisão.
De facto, o Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros indicou acompanhar com interesse os desenvolvimentos deploráveis do diferendo entre a Líbia e a Suíça após as disposições tomadas recentemente pelas autoridades suíças para limitar a liberdade de circulação dos cidadãos líbios no seu território e as reacções resultantes desta situação.
O Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros afirmou a sua solidariedade a Jamahiriya (Revolução Líbia) e a esperança de ver este diferendo ser ultrapassado para uma normalização das relações entre os dois países no quadro dum diálogo construtivo e do respeito mútuo entre países, em conformidade com as normas diplomáticas e as regras que regem as relações internacionais.
Do seu lado, a Argélia adoptou uma posição favorável à Líbia no seu diferendo com a Suíça e afirmou acompanhar com interesse os desenvolvimentos da divergência entre as duas partes no tocante à liberdade de circulação das pessoas.
Ela apelou para uma resolução destas divergências com base no respeito pelas regras e leis internacionais e pelas tradições utilizadas nas relações entre países soberanos.
A Líbia, lembre-se, cessou a emissão de vistos de entrada em seu territõrio para cidadãos suíços em particular e europeus em geral, em reacção à decisão suíça de proibir a entrada no seu território duma lista composta por pesonalidades líbias.
O diferendo entre os dois países eclodiu em Julho de 2008 na sequência da detenção pela Polícia suíça do filho do líder líbio, Hannibal Kadafi, e da sua esposa, ao passo que as autoridades líbias detiveram dois Suíços por violação da lei sobre a emigração na Líbia e por exercício de actividades económicas sem autorização.
A decisão suíça de estabelecer uma lista de Líbios "persona non grata" teve repercussões negativas nos países europeus do Espaço Schengen, visto que a Líbia recusou a entrada no seu território de cidadãos deste espaço, o que levou alguns países europeus a condenarem a medida suíça.
Vários Líbios interrogados pela PANA exprimiram a sua grande satisfação pela posição tunisina e argelina a favor do seu país.
Eles estimaram que tais posições são susceptíveis de levar países como a Suíça ou a União Europeia, enquanto bloco político, a ter consciência de que a situação já não é o que era e que a solidariedade magrebina ou africana permitirá restabelecer o equilíbrio nas relações internacionais em geral e com a Europa em particular.
No entanto, o diferendo líbio-suíço está perto de ser resolvido após a entrega pela Embaixada suíça, em Tripoli, a pedido da Líbia, dos dois Suíços refugiados nestas instalações às autoridades líbias especializadas.
Isto permitiu facilitar a partida do território líbio dum dos Suíços inocentado pela Justiça líbia, após ter sido detido para cumprir uma pena de quatro meses de prisão.