PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tunísia contra intervenção militar estrangeira na Síria
Túnis, Tunísia (PANA) – A Tunísia declarou-se oposta a uma intervenção militar estrangeira na Síria prevista pelos Estados Unidos e por França, devido ao alegado uso de armas químicas que fizeram centenas de mortos no subúrbio de Damas, a capital síria.
Numa declaração feita, sexta-feira, no termo duma reunião do Conselho Superior de Segurança na presença do Presidente Moncef Marzouki, o chefe da diplomacia tunisina, Othman Jarandi, advertiu das "consequências nefastas" que tal operação teria "não apenas sobre a Síria como também sobre todos os países da região".
O Conselho Superior de Segurança pronunciou-se a favor da "ativação de mecanismos pacíficos de diálogo para a busca de uma solução rápida e eficiente da crise síria, tal como a Conferência de Genebra 2, para proteger a população civil e preservar a integridade do território sírio".
Num comunicado, o Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros qualifica o recurso às armas químicas de "crime contra a humanidade" e apela à descoberta "rapidamente e com precisão dos autores" que poderão ser processados diante do Tribunal Penal Internacional (TPI).
Othman Jerandi condenou "vigorosamente o uso de tais armas e o recurso excessivo a meios armados pelas partes em conflito na Síria, enquanto se espera pelas conclusões da comissão de inquérito onusina para conhecer a parte que utilizou este tipo de armas".
Ele reiterou ainda "a total solidariedade da Tunísia com o povo sírio na sua luta contra a ditadura para instalar uma verdadeira democracia no seu país".
A Tunísia, berço da Primavera Árabe que derrubou o regime do Presidente Zine el-Abidine Ben Ali, foi o primeiro país árabe a romper as suas relações diplomáticas com a Síria logo depois do início do levantamento popular contra o regime do Presidente sírio, Bachar Al Assad.
-0- PANA BB/TBM/SOC/CJB/TON 31ago2013
Numa declaração feita, sexta-feira, no termo duma reunião do Conselho Superior de Segurança na presença do Presidente Moncef Marzouki, o chefe da diplomacia tunisina, Othman Jarandi, advertiu das "consequências nefastas" que tal operação teria "não apenas sobre a Síria como também sobre todos os países da região".
O Conselho Superior de Segurança pronunciou-se a favor da "ativação de mecanismos pacíficos de diálogo para a busca de uma solução rápida e eficiente da crise síria, tal como a Conferência de Genebra 2, para proteger a população civil e preservar a integridade do território sírio".
Num comunicado, o Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros qualifica o recurso às armas químicas de "crime contra a humanidade" e apela à descoberta "rapidamente e com precisão dos autores" que poderão ser processados diante do Tribunal Penal Internacional (TPI).
Othman Jerandi condenou "vigorosamente o uso de tais armas e o recurso excessivo a meios armados pelas partes em conflito na Síria, enquanto se espera pelas conclusões da comissão de inquérito onusina para conhecer a parte que utilizou este tipo de armas".
Ele reiterou ainda "a total solidariedade da Tunísia com o povo sírio na sua luta contra a ditadura para instalar uma verdadeira democracia no seu país".
A Tunísia, berço da Primavera Árabe que derrubou o regime do Presidente Zine el-Abidine Ben Ali, foi o primeiro país árabe a romper as suas relações diplomáticas com a Síria logo depois do início do levantamento popular contra o regime do Presidente sírio, Bachar Al Assad.
-0- PANA BB/TBM/SOC/CJB/TON 31ago2013