PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tunísia chega a acordo sobre ordem das eleições
Túnis, Tunísia (PANA) – Depois de demorados desacordos que levaram a recear o pior, os principais partidos políticos da Tunísia conseguiram, sexta-feira, acordar sobre a ordem das eleições previstas para antes de finais de 2014, soube-se no fim de semana junto de um dos medianeiros.
O anúncio foi feito pelo bastonário da Ordem dos Advogados, Mohamed Fadhel Mahfoudh, membro do quarteto que dirige as negociações entre as formações políticas.
Conduzidas pelo poderoso sindicato Ugtt, as negociações já permitiram ao país sair duma profunda crise política e obter um consenso que favoreceu a adoção da nova Constituição.
Obtido depois da votação por maioria de dois terços, 12 votos contra seis, o acordo prevê a organização das eleições legislativas antes das presidenciais.
Dá procedência à causa do movimento islamita Ennahdha, maioritário na Assembleia Nacional Constituinte (ANC), que defendia esta fórmula, enquanto o seu principal adversário "Nida’ Tounès" desejava que a eleição presidencial precedesse a do futuro Parlamento. O seu líder Béji Caïd Essebsi disse que a sua formação respeitará o voto.
Ennahdha tinha antes feito «uma concessão», ao aceitar que as eleições sejam separadas depois de ter defendido a concomitância.
O presidente da Instância Superior Independente para as Eleições (ISIE), Chafik Sarsar, advertira de manhã contra a persistência dos desacordos entre a classe política que, avisou, poderão criar «consequências perigosas» na realização do escrutínio e, daí na transição democrática.
As disposições transitórias da nova Constituição tunisina estipulam que as eleições devem ter lugar em finais do ano em curso.
As datas das eleições serão definitivamente fixadas por uma lei a ser adotada pela ANC, normalmente antes de 23 de junho, data do início do registo eleitoral.
-0-PANA BB/BEH/SOC/CJB/IZ 14junho2014
O anúncio foi feito pelo bastonário da Ordem dos Advogados, Mohamed Fadhel Mahfoudh, membro do quarteto que dirige as negociações entre as formações políticas.
Conduzidas pelo poderoso sindicato Ugtt, as negociações já permitiram ao país sair duma profunda crise política e obter um consenso que favoreceu a adoção da nova Constituição.
Obtido depois da votação por maioria de dois terços, 12 votos contra seis, o acordo prevê a organização das eleições legislativas antes das presidenciais.
Dá procedência à causa do movimento islamita Ennahdha, maioritário na Assembleia Nacional Constituinte (ANC), que defendia esta fórmula, enquanto o seu principal adversário "Nida’ Tounès" desejava que a eleição presidencial precedesse a do futuro Parlamento. O seu líder Béji Caïd Essebsi disse que a sua formação respeitará o voto.
Ennahdha tinha antes feito «uma concessão», ao aceitar que as eleições sejam separadas depois de ter defendido a concomitância.
O presidente da Instância Superior Independente para as Eleições (ISIE), Chafik Sarsar, advertira de manhã contra a persistência dos desacordos entre a classe política que, avisou, poderão criar «consequências perigosas» na realização do escrutínio e, daí na transição democrática.
As disposições transitórias da nova Constituição tunisina estipulam que as eleições devem ter lugar em finais do ano em curso.
As datas das eleições serão definitivamente fixadas por uma lei a ser adotada pela ANC, normalmente antes de 23 de junho, data do início do registo eleitoral.
-0-PANA BB/BEH/SOC/CJB/IZ 14junho2014