Tunis, Tunísia (PANA) - O Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros afimou estar a seguir de perto a situação dos trabalhadores tunisinos raptados quinta-feira, na Líbia, por elementos armados, perto da cidade de Zawiya (45 km a oeste de Trípoli).
Logo após tomar conhecimento do rapto, o ministro tunisino dos Negócios Estrangeiros, Khemaies Jhinaoui, fez contactos diretos com o seu homológo líbio para enfatizar a necessidade de um trabalho conjunto a fim de preservar a segurança das pessoas raptadas e de "acelerar a sua liberação, guarantindo seu retorno à Tunísia", indica um comunicado oficial.
O Consulado Geral tunisino em Trípoli manteve contactos com os serviços líbios competentes para encerrar esta crise "sem demora".
Informações postas a circular deram conta do rapto por milícias líbias armadas de 14 cidadãos tunisinos que trabalhavam numa refinaria de petróleo, na cidade de Zawiya.
Os raptados teriam sido levados para um lugar desconhecido, mas o presidente do Observatório Tunisino dos Direitos Humanos, Mustang Abdelkebir, considera que o sequestro foi "para pressionar o Estado tunisino a libertar um prisioneiro líbio na Tunísia".
Segundo o Observatório, centenas de casos de raptos e de detenções foram perpetrados contra trabalhadores tunisinos na Líbia, a fim de pressionar a Tunísia ou exigir resgates.
-0- PANA YY/IN/DIM/IZ 17fev2019