PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tunísia acha perigosa decisão do TPI contra Presidente sudanês
Túnis- Tunísia (PANA) -- A Tunísia apelou sábado para a suspensão da aplicação do mandado de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o Presidente sudanês Omar Hassan El Bachir, estimando que tal acto representava um "precedente perigoso para a soberania dos Estados", indica um comunicado oficial.
O Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros exprimiu a sua "profunda pena" na sequência da decisão do TPI e declarou a sua "preocupação relativa às suas implicações na medida em que este ela constitui uma ameaça à estabilidade e segurança deste país, bem como às convenções de paz, incluindo o acordo global de paz e o acordo de paz sobre Darfur (conturbada região ocidental do Sudão)", lê-se na nota.
A Tunísia apela às Nações Unidas, à Liga dos Estados Árabes, à União Africana (UA) e aos medianeiros internacionais para prosseguirem com os esforços e abrirem a via, de novo, para suspender a aplicação desta decisão, a fim de progredir no processo de resolução da crise de Darfur com base no respeito pela soberania do Sudão e pela sua integridade territorial, acrescenta o comunicado.
Do seu lado, vários partidos da oposição tunisina denunciaram os "objectivos colonialistas" que motivaram a decisão do TPI e a ameaça que ela representa para a integridade do Sudão.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu quarta-feira última um mandado de captura internacional contra o Presidente sudanês Omar El Bachir, por "crimes de guerra" e "crimes contra a humanidade" na província de Darfur, assolada por um conflito civil desde Fereveiro de 2003.
A União Africana condenou com firmeza esta decisão do TPI e prometeu inteceder junto do Conselho de Paz e Segurança das Nações Unidas para a sua suspensão.
O Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros exprimiu a sua "profunda pena" na sequência da decisão do TPI e declarou a sua "preocupação relativa às suas implicações na medida em que este ela constitui uma ameaça à estabilidade e segurança deste país, bem como às convenções de paz, incluindo o acordo global de paz e o acordo de paz sobre Darfur (conturbada região ocidental do Sudão)", lê-se na nota.
A Tunísia apela às Nações Unidas, à Liga dos Estados Árabes, à União Africana (UA) e aos medianeiros internacionais para prosseguirem com os esforços e abrirem a via, de novo, para suspender a aplicação desta decisão, a fim de progredir no processo de resolução da crise de Darfur com base no respeito pela soberania do Sudão e pela sua integridade territorial, acrescenta o comunicado.
Do seu lado, vários partidos da oposição tunisina denunciaram os "objectivos colonialistas" que motivaram a decisão do TPI e a ameaça que ela representa para a integridade do Sudão.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu quarta-feira última um mandado de captura internacional contra o Presidente sudanês Omar El Bachir, por "crimes de guerra" e "crimes contra a humanidade" na província de Darfur, assolada por um conflito civil desde Fereveiro de 2003.
A União Africana condenou com firmeza esta decisão do TPI e prometeu inteceder junto do Conselho de Paz e Segurança das Nações Unidas para a sua suspensão.