PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tsvangirai retira recurso contra vitória de Mugabe no Zimbabwe
Harare, Zimbabwe (PANA) - O primeiro-ministro cessante e líder da oposição do Zimbabwe, Morgan Tsvangirai, retirou o recurso que interpôs contra os resultados das últimas eleições presidenciais que deram vitória ao atual chefe de Estado, Robert Mugabe, anunciou sexta-feira um porta-voz.
Segundo Douglas Mwonzora, porta-voz do principal partido da oposição, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), Tsvangirai decidiu recuar na sua decisão de contestar judicialmente os resultados eleitorais por "descobrir" que a Justiça zimbabweana "não seria justa" no caso.
"Ele preparou uma declaração a explicar as suas razões. A principal razão é que o veredito final seria uma paródia da Justiça", declarou Mwonzora.
Afirmou que a ação judicial estava condenada ao fracasso, já que os documentos necessários para provar em tribunal as alegadas manipulações estariam a ser "bloqueados" pelas autoridades zimbabweanas.
"É extremamente duvidoso que o MDC tivesse recebido um julgamento justo", afirmou Douglas Mwonzora.
Após o anúncio da sua derrota nas eleições de 31 de julho passado, Tsvangirai recorreu em tribunal para tentar invalidar os resultados, alegando que os cadernos eleitorais, os boletins de voto e o registo eleitoral foram manipulados a favor de Mugabe e do seu partido da União Nacional Africana do Zimbabwe-Frente Patriótica (ZANU-PF).
De acordo com os resultados oficiais, Tsvangirai obteve neste escrutínio 34 porcento dos votos contra os 61 porcento de Mugabe.
-0- PANA IZ 17ago2013
Segundo Douglas Mwonzora, porta-voz do principal partido da oposição, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), Tsvangirai decidiu recuar na sua decisão de contestar judicialmente os resultados eleitorais por "descobrir" que a Justiça zimbabweana "não seria justa" no caso.
"Ele preparou uma declaração a explicar as suas razões. A principal razão é que o veredito final seria uma paródia da Justiça", declarou Mwonzora.
Afirmou que a ação judicial estava condenada ao fracasso, já que os documentos necessários para provar em tribunal as alegadas manipulações estariam a ser "bloqueados" pelas autoridades zimbabweanas.
"É extremamente duvidoso que o MDC tivesse recebido um julgamento justo", afirmou Douglas Mwonzora.
Após o anúncio da sua derrota nas eleições de 31 de julho passado, Tsvangirai recorreu em tribunal para tentar invalidar os resultados, alegando que os cadernos eleitorais, os boletins de voto e o registo eleitoral foram manipulados a favor de Mugabe e do seu partido da União Nacional Africana do Zimbabwe-Frente Patriótica (ZANU-PF).
De acordo com os resultados oficiais, Tsvangirai obteve neste escrutínio 34 porcento dos votos contra os 61 porcento de Mugabe.
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