PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tsvangirai presta juramento como primeiro-ministro do Zimbabwe
Harare- Zimbabwe (PANA) -- O líder da opisição zimbabweana, Morgan Tsvangirai, prestou juramento perante o seu rival de sempre, o Presidente Robert Mugabe, como primeiro-ministro do Governo de União Nacional formado após meses de duras negociações.
Diversos dirigentes da região assistiram à cerimónia de posse, que deverá pôr um termo a meses de conflitos entre o Governo e a oposição, na sequência das eleições presidenciais do ano passado cujos resultados foram contestados.
Tsvangirai, um rival de longa data de Mugabe, prestou juramento ao mesmo tempo do que os dois vice-presidentes, sendo um oriundo do seu partido e o outro duma facção menor da oposição.
O Governo e a oposição acordaram, no âmbito da mediação da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), partilhar o poder no seio de um Governo de coligação.
Em virtude deste acordo, as duas partes vão repartir-se as pastas ministeriais e outros postos do poder, até à organização de novas eleições.
Este acordo segue-se a meses de duras negociações sobre a partilha das partas ministeriais que quase fracassaram.
Tsvangirai, ao tomar posse, prometeu "submeter-se ao Zimbabwe", ao contrário das frequentes acusações feitas por Mugabe segundo as quais ele estaria a serviço das potências ocidentais que procuram destituí-lo do poder.
O novo Governo, que deve prestar juramento sexta-feira, estará imediatamente confrontado com uma multitude de crises, nomeadamente, uma epidemia de cólera que assola país, o encerramento das instituições educativas e diversas penúrias alimentares.
Mais de três mil e 500 pessoas morreram de cólera em cerca de 70 mil casos de infecção registados no país, desde Agosto de 2008.
Mais preocupante ainda é a crise alimentar, que assola mais da metade dos 14 milhões de Zimbabweanos.
As agências das Nações Unidas estimam que se não houver uma mobilização rápida de ajuda alimentar internacional, milhões de Zimbabweanos estarão ameaçados de fome nos próximos meses.
A má pluviometria do ano passado e as políticas agrícolas governamentais inapropriadas são largamente apontadas como causas destas penúrias alimentares.
As escolas e as universidades foram igualmente fechadas devido à longa greve dos professores, que reclamam pelo seu pagamento em divisas.
Este pedido não foi ainda satisfeito, e o impasse que dura desde o ano passado, continua.
Os grandes doadores ocidentais, a única esperança para o novo Governo para iniciar a reconstrução da economia arruinada do país, anunciaram que adoptariam uma atitude de prudência em relação ao Governo de União, antes de desembolsar a ajuda e os investimentos.
No início da semana, a África do Sul disse disse que poderia eventualmente aceitar o plano do Zimbabwe de usar a sua moeda, o Rand, em vez do dólar zimbabweano, que não tem nenhum valor.
No entanto, uma ajuda de grande escala da parte da África do Sul, que sente também os efeitos da crise financeira internacional, foi descartada.
Tsvangirai, cujo partido controla o Ministério das Finanças, uma pasta chave, disse que o seu Governo faria do investimento estrangeiro directo e da ajuda a sua prioridade para relançar a economia.
Diversos dirigentes da região assistiram à cerimónia de posse, que deverá pôr um termo a meses de conflitos entre o Governo e a oposição, na sequência das eleições presidenciais do ano passado cujos resultados foram contestados.
Tsvangirai, um rival de longa data de Mugabe, prestou juramento ao mesmo tempo do que os dois vice-presidentes, sendo um oriundo do seu partido e o outro duma facção menor da oposição.
O Governo e a oposição acordaram, no âmbito da mediação da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), partilhar o poder no seio de um Governo de coligação.
Em virtude deste acordo, as duas partes vão repartir-se as pastas ministeriais e outros postos do poder, até à organização de novas eleições.
Este acordo segue-se a meses de duras negociações sobre a partilha das partas ministeriais que quase fracassaram.
Tsvangirai, ao tomar posse, prometeu "submeter-se ao Zimbabwe", ao contrário das frequentes acusações feitas por Mugabe segundo as quais ele estaria a serviço das potências ocidentais que procuram destituí-lo do poder.
O novo Governo, que deve prestar juramento sexta-feira, estará imediatamente confrontado com uma multitude de crises, nomeadamente, uma epidemia de cólera que assola país, o encerramento das instituições educativas e diversas penúrias alimentares.
Mais de três mil e 500 pessoas morreram de cólera em cerca de 70 mil casos de infecção registados no país, desde Agosto de 2008.
Mais preocupante ainda é a crise alimentar, que assola mais da metade dos 14 milhões de Zimbabweanos.
As agências das Nações Unidas estimam que se não houver uma mobilização rápida de ajuda alimentar internacional, milhões de Zimbabweanos estarão ameaçados de fome nos próximos meses.
A má pluviometria do ano passado e as políticas agrícolas governamentais inapropriadas são largamente apontadas como causas destas penúrias alimentares.
As escolas e as universidades foram igualmente fechadas devido à longa greve dos professores, que reclamam pelo seu pagamento em divisas.
Este pedido não foi ainda satisfeito, e o impasse que dura desde o ano passado, continua.
Os grandes doadores ocidentais, a única esperança para o novo Governo para iniciar a reconstrução da economia arruinada do país, anunciaram que adoptariam uma atitude de prudência em relação ao Governo de União, antes de desembolsar a ajuda e os investimentos.
No início da semana, a África do Sul disse disse que poderia eventualmente aceitar o plano do Zimbabwe de usar a sua moeda, o Rand, em vez do dólar zimbabweano, que não tem nenhum valor.
No entanto, uma ajuda de grande escala da parte da África do Sul, que sente também os efeitos da crise financeira internacional, foi descartada.
Tsvangirai, cujo partido controla o Ministério das Finanças, uma pasta chave, disse que o seu Governo faria do investimento estrangeiro directo e da ajuda a sua prioridade para relançar a economia.