PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tsvangirai em busca de apoios regionais face a Robert Mugabe
Harare- Zimbabwe (PANA) -- O primeiro-ministro zimbabweano, Morgan Tsvangirai, cujas relações com o Presidente Robert Mugabe atravessam uma zona de turbulências, deixou Harare para vários países da região em busca de apoio político no impasse em que se encontra o Governo de Coligação que eles partilham.
Tsvangirai, que se juntou a Mugabe num Governo de Coligação em Fevereiro último, decidiu retirar o seu partido do Executivo e dos outros órgãos oficiais na semana passada, em sinal de protesto contra a recusa deste último de aplicar totalmente o acordo de partilha do poder.
Ele acusa em particular Mugabe de efectuar nomeações de maneira unilateral para postos governamentais chaves, e de perseguir os membros do seu partido.
O acordo de partilha do poder foi assinado em Setembro último graças a uma mediação da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da União Africana (UA).
Responsáveis do partido de Tsvangirai anunciaram, terça-feira, que o primeiro-ministro zimbabweano se deslocou à RD Congo, que preside actualmente à SADC, e que ele deve partir igualmente para Angola, Moçambique, Botswana e África do Sul com vista a avistar-se com os líderes regionais sobre as suas divergências com Mugabe.
A UA e a SADC são co-garantes do acordo de partilha do poder, considerado como o único meio viável de pôr termo ao choque político de longa data entre Mugabe e Tsvangirai.
Durante a sua última cimeira em Kinshasa, a SADC não acedeu ao pedido de Tsvangirai de discutir as presumíveis violações do acordo de partilha do poder por Mugabe e encarregou um sub-comité de o fazer.
Este sub-comité, composto por três chefes de Estado, deve reunir-se sobre esta questão que é uma ameaça para o Governo de Coligação.
Tsvangirai recebeu, no passado, pouco apoio da SADC que o seu partido acusa regularmente de ser pró-Mugabe.
Apenas o Botswana apoiou abertamente Tsvangirai, tendo mesmo sugerido a realização de novas eleições se o diferendo no Governo de Coligação persistisse, uma proposta rejeitada pelo Presidente zimbabweano.
Tsvangirai, que se juntou a Mugabe num Governo de Coligação em Fevereiro último, decidiu retirar o seu partido do Executivo e dos outros órgãos oficiais na semana passada, em sinal de protesto contra a recusa deste último de aplicar totalmente o acordo de partilha do poder.
Ele acusa em particular Mugabe de efectuar nomeações de maneira unilateral para postos governamentais chaves, e de perseguir os membros do seu partido.
O acordo de partilha do poder foi assinado em Setembro último graças a uma mediação da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da União Africana (UA).
Responsáveis do partido de Tsvangirai anunciaram, terça-feira, que o primeiro-ministro zimbabweano se deslocou à RD Congo, que preside actualmente à SADC, e que ele deve partir igualmente para Angola, Moçambique, Botswana e África do Sul com vista a avistar-se com os líderes regionais sobre as suas divergências com Mugabe.
A UA e a SADC são co-garantes do acordo de partilha do poder, considerado como o único meio viável de pôr termo ao choque político de longa data entre Mugabe e Tsvangirai.
Durante a sua última cimeira em Kinshasa, a SADC não acedeu ao pedido de Tsvangirai de discutir as presumíveis violações do acordo de partilha do poder por Mugabe e encarregou um sub-comité de o fazer.
Este sub-comité, composto por três chefes de Estado, deve reunir-se sobre esta questão que é uma ameaça para o Governo de Coligação.
Tsvangirai recebeu, no passado, pouco apoio da SADC que o seu partido acusa regularmente de ser pró-Mugabe.
Apenas o Botswana apoiou abertamente Tsvangirai, tendo mesmo sugerido a realização de novas eleições se o diferendo no Governo de Coligação persistisse, uma proposta rejeitada pelo Presidente zimbabweano.