PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tsvangirai declara eleições no Zimbabwe "nulas"
Harare, Zimbabwe (PANA) - O primeiro-ministro zimbabweano cessante, Morgan Tsvangirai, qualificou as eleições organizadas esta quarta-feira no Zimbabwe de “nulas”, fazendo recear uma nova crise política neste país da África Austral.
Tsvangirai, principal adversário do Presidente cessante, Robert Mubage, às eleições presidenciais, declarou, durante uma conferência de imprensa, esta quinta-feira, que o resultado do escrutínio não será validado devido a várias irregularidades.
Ele enumerou algumas lacunas como a falta de transparência na impressão dos boletins de voto bem como as alegações de intimidação e de fraude cometidas pelo partido ZANU-PF, no poder.
"É um simulacro de eleição que não reflete a vontade do povo. Estamos muito conscientes das diversas manipulações ocorridas. Consideramos esta eleição nula pois não responde às normas da União Africana (UA) e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em matéria de eleições livres e equitativas”, indignou-se.
O primeiro-ministro não disse o que vai acontecer, mas revelou que a eleição vai marcar o início do fim para a ZANU-PF (União Nacional Africana do Zimbabwe e Frente Patriótica).
Ele sublinhou que muitas pessoas pensaram que o escrutínio, durante o qual os deputados e conselheiros municipais seriam igualmente eleitos, poria termo à crise política e económica registada no país.
"Mas, mais uma vez, os Zimbabweanos foram enganados. Eles (ZANU-PF) podem pretender cantar a vitória, mas a resolução da crise zimbabweana nunca foi tão próxima quanto agora", afirmou o primeiro-ministro cessante, sem dar mais detalhes.
A taxa de participação foi elevada durante esta eleição realizada sob a nova Constituição do país, aprovada por referendo em março último.
No entanto, os observadores consideraram estas eleições pacíficas, apesar dos receios pré-eleitorais de violência.
-0- PANA SEG/AKA/TBM/IBA/FK/DD 01agosto2013
Tsvangirai, principal adversário do Presidente cessante, Robert Mubage, às eleições presidenciais, declarou, durante uma conferência de imprensa, esta quinta-feira, que o resultado do escrutínio não será validado devido a várias irregularidades.
Ele enumerou algumas lacunas como a falta de transparência na impressão dos boletins de voto bem como as alegações de intimidação e de fraude cometidas pelo partido ZANU-PF, no poder.
"É um simulacro de eleição que não reflete a vontade do povo. Estamos muito conscientes das diversas manipulações ocorridas. Consideramos esta eleição nula pois não responde às normas da União Africana (UA) e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em matéria de eleições livres e equitativas”, indignou-se.
O primeiro-ministro não disse o que vai acontecer, mas revelou que a eleição vai marcar o início do fim para a ZANU-PF (União Nacional Africana do Zimbabwe e Frente Patriótica).
Ele sublinhou que muitas pessoas pensaram que o escrutínio, durante o qual os deputados e conselheiros municipais seriam igualmente eleitos, poria termo à crise política e económica registada no país.
"Mas, mais uma vez, os Zimbabweanos foram enganados. Eles (ZANU-PF) podem pretender cantar a vitória, mas a resolução da crise zimbabweana nunca foi tão próxima quanto agora", afirmou o primeiro-ministro cessante, sem dar mais detalhes.
A taxa de participação foi elevada durante esta eleição realizada sob a nova Constituição do país, aprovada por referendo em março último.
No entanto, os observadores consideraram estas eleições pacíficas, apesar dos receios pré-eleitorais de violência.
-0- PANA SEG/AKA/TBM/IBA/FK/DD 01agosto2013