PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tshisekedi visita Angola na sua primeira viagem ao estrangeiro
Luanda, Angola (PANA) - O novo Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, deixou Luanda na manhã desta quarta-feira, no termo de uma visita oficial de algumas horas a Angola, a sua primeira deslocação ao estrangeiro desde a sua investidura, a 24 de janeiro último.
Esta viagem marcou o início de uma digressão africana que o deve levar também ao Quénia, ao Congo-Brazzaville e a outros destinos, incluindo a Etiópia, sede da União Africana (UA), onde deve participar na 32ª cimeira ordinária desta organização continental, de 10 a 11 deste mês.
Enquanto Angola e o Congo-Brazzaville são dois países vizinhos imediatos da RDC, o Quénia conquistou a particularidade de ser o país cujo Presidente, Uhuru Kenyata, foi o único chefe de Estado presente na cerimónia de tomada de posse de Félix Tshisekedi, em Kinshasa.
Tshisekedi veio a Angola a convite do seu homólogo angolano, João Lourenço, tendo recebido, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, cumprimentos de boas-vindas do ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, e do governador provincial de Luanda, Luther Rescova.
Depois de saudar também os distintos membros do Executivo Angolano, ele dirigiu-se a centenas de concidadãos seus presentes na parte exterior do aeroporto.
Durante a visita, o novo chefe de Estado da RDC foi recebido no Palácio Presidencial, em Luanda, pelo seu homólogo angolano, num encontro privado, seguido de um almoço oficial, antes de os dois estadistas participarem numa conferência de imprensa conjunta.
Félix Tshisekedi, um dos principais opositores ao então regime de Joseph Kabila Kabange, foi declarado vencedor das últimas eleições presidenciais na RDC, com 38,57 porcento dos votos, contra 34,83 porcento do também opositor Martin Fayulu e 23,84 porcento de Emmanuel Ramazani Shadary, o candidato governamental.
Ele foi confirmado a 20 de janeiro de 2019 pelo Tribunal Constitucional da RDC.
Nascido a 13 de junho de 1963, em Léopoldville (atual Kinshasa), Tshisekedi é o quinto Presidente da RDC independente, depois de Joseph Kasa-Vubu (1960-1965), Mobutu Sese Seko (1965-1997), Laurent-Désiré Kabila (1997-2001) e Joseph Kabila Kabange (2001-2019).
Ele é o líder da União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), fundado pelo seu pai Étienne Tshisekedi e até então o maior e mais antigo partido da oposição na RDC.
O seu Étienne Tshisekedi, três vezes primeiro-ministro e líder da oposição, faleceu a 1 de fevereiro de 2017, em Bruxelas, capital belga, onde os seus restos mortais se encontram até agora.
Félix Tshisekedi foi candidato presidencial da UDPS apoiado pela coligação Cap pour le Changement (CACH) da qual faziam parte partidos como a União para a Nação Congolesa (UNC), de Vital Kamerhe, seu diretor de campanha e atual chefe do Gabinete presidencial.
-0- PANA IZ 05fev2019
Esta viagem marcou o início de uma digressão africana que o deve levar também ao Quénia, ao Congo-Brazzaville e a outros destinos, incluindo a Etiópia, sede da União Africana (UA), onde deve participar na 32ª cimeira ordinária desta organização continental, de 10 a 11 deste mês.
Enquanto Angola e o Congo-Brazzaville são dois países vizinhos imediatos da RDC, o Quénia conquistou a particularidade de ser o país cujo Presidente, Uhuru Kenyata, foi o único chefe de Estado presente na cerimónia de tomada de posse de Félix Tshisekedi, em Kinshasa.
Tshisekedi veio a Angola a convite do seu homólogo angolano, João Lourenço, tendo recebido, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, cumprimentos de boas-vindas do ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, e do governador provincial de Luanda, Luther Rescova.
Depois de saudar também os distintos membros do Executivo Angolano, ele dirigiu-se a centenas de concidadãos seus presentes na parte exterior do aeroporto.
Durante a visita, o novo chefe de Estado da RDC foi recebido no Palácio Presidencial, em Luanda, pelo seu homólogo angolano, num encontro privado, seguido de um almoço oficial, antes de os dois estadistas participarem numa conferência de imprensa conjunta.
Félix Tshisekedi, um dos principais opositores ao então regime de Joseph Kabila Kabange, foi declarado vencedor das últimas eleições presidenciais na RDC, com 38,57 porcento dos votos, contra 34,83 porcento do também opositor Martin Fayulu e 23,84 porcento de Emmanuel Ramazani Shadary, o candidato governamental.
Ele foi confirmado a 20 de janeiro de 2019 pelo Tribunal Constitucional da RDC.
Nascido a 13 de junho de 1963, em Léopoldville (atual Kinshasa), Tshisekedi é o quinto Presidente da RDC independente, depois de Joseph Kasa-Vubu (1960-1965), Mobutu Sese Seko (1965-1997), Laurent-Désiré Kabila (1997-2001) e Joseph Kabila Kabange (2001-2019).
Ele é o líder da União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), fundado pelo seu pai Étienne Tshisekedi e até então o maior e mais antigo partido da oposição na RDC.
O seu Étienne Tshisekedi, três vezes primeiro-ministro e líder da oposição, faleceu a 1 de fevereiro de 2017, em Bruxelas, capital belga, onde os seus restos mortais se encontram até agora.
Félix Tshisekedi foi candidato presidencial da UDPS apoiado pela coligação Cap pour le Changement (CACH) da qual faziam parte partidos como a União para a Nação Congolesa (UNC), de Vital Kamerhe, seu diretor de campanha e atual chefe do Gabinete presidencial.
-0- PANA IZ 05fev2019