PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Troika propõe suspensão do Lesoto da SADC
Gaberone, Botswana (PANA) – O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou segunda-feira que a dupla troika da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), reunida no mesmo dia em Gaberone, capital do Botswana, decidiu propor à cimeira dos chefes de Estado e de Governo da SADC a suspensão do Lesoto desta organização regional.
Segundo Nyusi, está na origem desta proposta a rejeição pelo Lesoto do relatório da comissão de inquérito criada pela organização para averiguar as circunstâncias da morte, ano passado, do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas deste país, general Maarparankoe Maho.
A cimeira de Gaberone visou passar em revista as conclusões e recomendações da Comissão de Inquérito sobre o Lesoto, e apreciar propostas e ações com vista a apoiar o processo de reconciliação neste Estado-membro da SADC.
A Comissão de Inquérito sobre o Lesoto foi constituída em julho de 2015, na África do Sul.
“O Lesoto achou que não devia receber o relatório que foi produzido a seu próprio pedido. A resposta foi um não porque há um processo em tribunal movido contra a missão da SADC que elaborou o relatório", indicou Nyusi em declarações à imprensa moçambicana, no final do encontro de Gaberone.
Com este não, prosseguiu o estadista moçambicano, a dupla troika entende que o Lesoto "acha que a organização regional não vai ajudar muito”.
Segundo ele, enquanto se espera pela decisão da cimeira dos chefes de Estado e de Governo da SADC, a dupla troika não vai dar seguimento ao assunto do Lesoto.
O Secretariado da SADC poderá publicar, dentro em breve, o relatório em causa para que se saiba o que aconteceu e o que ditou a decisão da dupla troika.
“O que está em causa é um problema concreto que contou com o apoio total da organização regional. Foram realizados vários encontros mas constatou-se que não há colaboração por parte do Governo do Lesoto”, explicou Nyusi.
No entender do Presidente moçambicano, não faz sentido que o Lesoto, que pediu apoio, processe os membros da missão, pelo que a solução encontrada foi a de propor a suspensão e levar o assunto à cimeira "porque não se pode tolerar atitudes deste género".
“A Comissão trabalhou para o Lesoto. Não se pode deixar que se chegue a esse extremo. Vamos acompanhar o evoluir das coisas, pode ser que eles reconsiderem a sua posição”, disse Nyusi.
No encontro de Gaberone, o Lesoto esteve representado pelo seu primeiro-ministro, Thomas Thabane.
Apesar deste desfecho, o chefe do Estado moçambicano disse que os objetivos foram alcançados e a participação foi boa pois estiveram representados todos os países-membros integrantes da dupla troika.
A dupla troika é composta pelos países-membros do Órgão de Defesa e Segurança da SADC ( Moçambique, Tanzânia e África do Sul) e pela Troika da SADC (Botswana, Swazilândia e Zimbabwe).
-0- PANA AIM/IZ 18jan2016
Segundo Nyusi, está na origem desta proposta a rejeição pelo Lesoto do relatório da comissão de inquérito criada pela organização para averiguar as circunstâncias da morte, ano passado, do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas deste país, general Maarparankoe Maho.
A cimeira de Gaberone visou passar em revista as conclusões e recomendações da Comissão de Inquérito sobre o Lesoto, e apreciar propostas e ações com vista a apoiar o processo de reconciliação neste Estado-membro da SADC.
A Comissão de Inquérito sobre o Lesoto foi constituída em julho de 2015, na África do Sul.
“O Lesoto achou que não devia receber o relatório que foi produzido a seu próprio pedido. A resposta foi um não porque há um processo em tribunal movido contra a missão da SADC que elaborou o relatório", indicou Nyusi em declarações à imprensa moçambicana, no final do encontro de Gaberone.
Com este não, prosseguiu o estadista moçambicano, a dupla troika entende que o Lesoto "acha que a organização regional não vai ajudar muito”.
Segundo ele, enquanto se espera pela decisão da cimeira dos chefes de Estado e de Governo da SADC, a dupla troika não vai dar seguimento ao assunto do Lesoto.
O Secretariado da SADC poderá publicar, dentro em breve, o relatório em causa para que se saiba o que aconteceu e o que ditou a decisão da dupla troika.
“O que está em causa é um problema concreto que contou com o apoio total da organização regional. Foram realizados vários encontros mas constatou-se que não há colaboração por parte do Governo do Lesoto”, explicou Nyusi.
No entender do Presidente moçambicano, não faz sentido que o Lesoto, que pediu apoio, processe os membros da missão, pelo que a solução encontrada foi a de propor a suspensão e levar o assunto à cimeira "porque não se pode tolerar atitudes deste género".
“A Comissão trabalhou para o Lesoto. Não se pode deixar que se chegue a esse extremo. Vamos acompanhar o evoluir das coisas, pode ser que eles reconsiderem a sua posição”, disse Nyusi.
No encontro de Gaberone, o Lesoto esteve representado pelo seu primeiro-ministro, Thomas Thabane.
Apesar deste desfecho, o chefe do Estado moçambicano disse que os objetivos foram alcançados e a participação foi boa pois estiveram representados todos os países-membros integrantes da dupla troika.
A dupla troika é composta pelos países-membros do Órgão de Defesa e Segurança da SADC ( Moçambique, Tanzânia e África do Sul) e pela Troika da SADC (Botswana, Swazilândia e Zimbabwe).
-0- PANA AIM/IZ 18jan2016