PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Trocas entre Africanos podem atingir $ 350 biliões, prediz CNUCED
Paris- França (PANA) -- As trocas comerciais intra-africanas podem elevar-se a 350 biliões de dólares americanos, se África aceita investir apenas 35 biliões de dólares americanos nas infra-estruturas, indicou em Paris Habib Ouane, director da Divisão para África na Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (CNUCED).
"É vantajoso para África investir nas infra-estruturas, nomeadamente nas transnacionais.
Tal iniciativa permitir-lhe-á aumentar consideravelmente as trocas entre as suas entidades estatais", disse Ouane quando apresentava no fim-de-semana o relatório 2009 da CNUCED sobre os países menos avançados.
Intitulado "o Estado e a Governação do Desenvolvimento", o relatório apela aos Estados africanos para prosseguirem com os seus esforços de integração regional.
"Os esforços das comunidades regionais para harmonizar as suas políticas económicas são certamente louváveis, mas não é preciso pensar que o advento dum tarifa externa comum basta para reforçar as trocas intra-africanas que me parecem muito determinantes", disse o director da Divisão África na CNUCED.
Por outro lado, ele estimou que a estrutura actual do comércio intra-africana não permite ao continente levar um maior valor acrescido às suas economias e as trocas entre os países africanos consistem essencialmente em produtos transformados.
"Mas este tipo de trocas comerciais não é muito vantajoso para as economias.
É preciso mudar-se consideravelmente a natureza dos produtos trocados no quadro do comércio intra-africano", defendeu Ouane.
Além disso, as trocas comerciais entre países africanos apenas representam 9 a 10 por cento de todas as trocas entre o continente e o resto do mundo.
Os investimentos directos estrangeiros de alguns países africanos para outros Estado do continente apenas representam 13 por cento do fluxo global dos investimentos directos estrangeiros para África.
"É vantajoso para África investir nas infra-estruturas, nomeadamente nas transnacionais.
Tal iniciativa permitir-lhe-á aumentar consideravelmente as trocas entre as suas entidades estatais", disse Ouane quando apresentava no fim-de-semana o relatório 2009 da CNUCED sobre os países menos avançados.
Intitulado "o Estado e a Governação do Desenvolvimento", o relatório apela aos Estados africanos para prosseguirem com os seus esforços de integração regional.
"Os esforços das comunidades regionais para harmonizar as suas políticas económicas são certamente louváveis, mas não é preciso pensar que o advento dum tarifa externa comum basta para reforçar as trocas intra-africanas que me parecem muito determinantes", disse o director da Divisão África na CNUCED.
Por outro lado, ele estimou que a estrutura actual do comércio intra-africana não permite ao continente levar um maior valor acrescido às suas economias e as trocas entre os países africanos consistem essencialmente em produtos transformados.
"Mas este tipo de trocas comerciais não é muito vantajoso para as economias.
É preciso mudar-se consideravelmente a natureza dos produtos trocados no quadro do comércio intra-africano", defendeu Ouane.
Além disso, as trocas comerciais entre países africanos apenas representam 9 a 10 por cento de todas as trocas entre o continente e o resto do mundo.
Os investimentos directos estrangeiros de alguns países africanos para outros Estado do continente apenas representam 13 por cento do fluxo global dos investimentos directos estrangeiros para África.