PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tripulação do navio norte-coreano entregue à Justiça líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – A Líbia anunciou domingo ter tomado disposições para entregar à Procuradoria Geral a tripulação do petroleiro de pavilhão norte-coreano com carga ilícita de crude líbio intercetado pela Marinha americana ao largo de Chipre.
O capitão do navio e o resto da tripulação serão entregues ao procurador-geral na presença do representante dos serviços consulares dos seus países, indica o Governo num comunicado, acrescentando que serão também entregues os cidadãos líbios que estavam a bordo do petroleiro para os devidos procedimentos judiciais.
O procurador-geral da Líbia ordenou a detenção da tripulação por atracar sem autorização no terminal petrolífero submetido ao estado de força maior desde agosto de 2013 pela Companhia Nacional de Petróleo (NOC).
O petroleiro encontra-se desde domingo na base marítima de Tripoli depois da sua entrega sábado, nas águas internacionais, pela Marinha norte-americana à Marinha líbia que tomou o seu controlo e remeteu a tripulação à Polícia para interrogatório.
O navio deverá transferir-se para o porto de Zawiya (50 quilómetros a oeste de Tripoli) dotado de condições para descarregar a sua carga, indicaram fontes da NOC.
O petroleiro « Morning Glory » atracou a 8 de março último no porto petrolífero de Al-Sidera controlado por milícias armadas partidárias do federalismo e conseguiu escapar a um dispositivo das forças da Marinha líbia com um carregamento ilegal de crude a bordo.
Segunda-feira última, o « Morning Glory » foi arrestado para verificação pela Marinha norte-americana nas águas internacionais ao largo de Chipre antes de o entregar com a sua tripulação à Líbia.
O caso do navio petroleiro norte-coreano, que alimentou debates na Líbia, custou ao primeiro-ministro de então, Ali Zeidan, o seu posto pois demitido na sequência deste caso.
Mas esta história de venda ilícita do crude líbio levou as autoridades a demonstrar maior determinação contra as milícias que controlam as zonas petrolíferas, concedendo-lhes um ultimato de duas semanas para levantar os bloqueios dos portos depois de decidir formar uma força armada para libertar estes portos.
Sinal de eclosão da guerra pela libertação destes portos, violentos confrontos opuseram, sexta-feira à noite e sábado, no este de Ajdabia, as forças governamentais e homens armados que controlam os portos petrolíferos no leste do país.
Estes confrontos acontecem após a tomada, há alguns dias, por uma outra unidade do Exército líbio do aeroporto de Sirtes e da base aérea de Gadhabia na cidade.
Após os violentos confrontos, a calma voltou, domingo a Ajdabia, onde as iniciativas de medicação estão em curso para encontrar uma solução para o bloqueio dos portos petrolíferos.
-0- PANA BY/IS/IBA/FK/IZ 24março2014
O capitão do navio e o resto da tripulação serão entregues ao procurador-geral na presença do representante dos serviços consulares dos seus países, indica o Governo num comunicado, acrescentando que serão também entregues os cidadãos líbios que estavam a bordo do petroleiro para os devidos procedimentos judiciais.
O procurador-geral da Líbia ordenou a detenção da tripulação por atracar sem autorização no terminal petrolífero submetido ao estado de força maior desde agosto de 2013 pela Companhia Nacional de Petróleo (NOC).
O petroleiro encontra-se desde domingo na base marítima de Tripoli depois da sua entrega sábado, nas águas internacionais, pela Marinha norte-americana à Marinha líbia que tomou o seu controlo e remeteu a tripulação à Polícia para interrogatório.
O navio deverá transferir-se para o porto de Zawiya (50 quilómetros a oeste de Tripoli) dotado de condições para descarregar a sua carga, indicaram fontes da NOC.
O petroleiro « Morning Glory » atracou a 8 de março último no porto petrolífero de Al-Sidera controlado por milícias armadas partidárias do federalismo e conseguiu escapar a um dispositivo das forças da Marinha líbia com um carregamento ilegal de crude a bordo.
Segunda-feira última, o « Morning Glory » foi arrestado para verificação pela Marinha norte-americana nas águas internacionais ao largo de Chipre antes de o entregar com a sua tripulação à Líbia.
O caso do navio petroleiro norte-coreano, que alimentou debates na Líbia, custou ao primeiro-ministro de então, Ali Zeidan, o seu posto pois demitido na sequência deste caso.
Mas esta história de venda ilícita do crude líbio levou as autoridades a demonstrar maior determinação contra as milícias que controlam as zonas petrolíferas, concedendo-lhes um ultimato de duas semanas para levantar os bloqueios dos portos depois de decidir formar uma força armada para libertar estes portos.
Sinal de eclosão da guerra pela libertação destes portos, violentos confrontos opuseram, sexta-feira à noite e sábado, no este de Ajdabia, as forças governamentais e homens armados que controlam os portos petrolíferos no leste do país.
Estes confrontos acontecem após a tomada, há alguns dias, por uma outra unidade do Exército líbio do aeroporto de Sirtes e da base aérea de Gadhabia na cidade.
Após os violentos confrontos, a calma voltou, domingo a Ajdabia, onde as iniciativas de medicação estão em curso para encontrar uma solução para o bloqueio dos portos petrolíferos.
-0- PANA BY/IS/IBA/FK/IZ 24março2014