São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Um tribunal de São Tomé ordenou a prisão preventiva de três tripulantes do navio Anfitriti, que naufragou, a 25 de abril passado, fazendo oito mortos e nove desaparecidos, soube-se sexta-feira de fonte judiciária em São Tomé.
Dos 10 arguidos indiciados da prática do crime de homicídio involuntário, o juiz de instrução ordenou a prisão preventiva, na noite de quinta feira, para o comandante, o vice comandante e o responsável comercial.
Os três altos responsáveis do Instituto Marítimo Portuário (IMP), designadamente o diretor-geral, Aleris Frank; o diretor técnico, Hamilton Barbosa; e o inspetor Liberto Norbre de Carvalho, foram postos em liberdade sob termo de identidade e residência.
Mas para o advogado de defesa, o juiz de instrução baseou-se em "pressupostos errados", que não estavam em conformidade com a lei, argumentando que aos arguidos a medida de coação termo de identidade e residência foi-lhes aplicada no primeiro interrogatório.
O Anfitriti naufargou ao largo da ilha do Príncipe, onde o navio embateu contra uma rocha do ilheu Bonne de Joker, devido às fortes ondas que em consequência arrastaram a embarcação, segundo um relatório da Marinha portuguesa.
Depois do acidente, 55 pessoas foram salvas, nove continuam desaparecidas, num navio ligava as ilhas desde 2015.
-0- PANA RMG/IZ 17maio2019