PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tribunal reduz penas de prisão e absolve militantes antiesclavagistas na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – A justiça mauritana diminuiu penas de prisão para vários militantes abolicionistas da Iniciativa de Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA) e absolveu outros, de acordo com um acórdão pronunciado sexta-feira à noite pelo Tribunal de Apelação de Nouadhibou.
Entre os beneficiários de penas reduzidas de cinco anos para um ano de prisão, dos quais quatro meses efetivos, figuram Abdallah Maatallah, Moussa Biram, Ballah Touré (secretário-geral da IRA), Amadou Tidiane Diop (vice-presidente), Ahmed Hamar Fall, Hamady Ould Lehbous (conselheiro do presidente da IRA), Khattri Ould Rajel e Mohamed Diaralla.
Detidos no início de julho último, estes responsáveis cumpriram a totalidade da condenação efetiva.
Declarados culpados de "mobilização armada e não armada, violências e agressões contra agentes da força pública, pertença a uma organização não autorizada”, 15 militantes da IRA foram condenados a pesadas penas de reclusão que iam de três a 15 anos de prisão por um Tribunal Criminal de Nouakchott, a 18 de agosto último.
Na orgiem deste caso, está uma operação de evacuação dum bairro de lata de Nouakchott habitado por antigos escravos, que virou confrontos entre polícias e ocupantes ilegais.
Julgados conforme o processo especial “do flagrante delito” ou “crime flagrante”, os militantes antiesclavagistas negaram qualquer presença no local no momento dos acontecimentos.
A condenação dos militantes da IRA foi vivamente denunciada por Organização Não Governamentais (ONG) de defesa dos direitos humanos e por aliados ocidentais da Mauritânia.
-0- PANA SAS/TBM/SOC/FK/DD 19nov2016
Entre os beneficiários de penas reduzidas de cinco anos para um ano de prisão, dos quais quatro meses efetivos, figuram Abdallah Maatallah, Moussa Biram, Ballah Touré (secretário-geral da IRA), Amadou Tidiane Diop (vice-presidente), Ahmed Hamar Fall, Hamady Ould Lehbous (conselheiro do presidente da IRA), Khattri Ould Rajel e Mohamed Diaralla.
Detidos no início de julho último, estes responsáveis cumpriram a totalidade da condenação efetiva.
Declarados culpados de "mobilização armada e não armada, violências e agressões contra agentes da força pública, pertença a uma organização não autorizada”, 15 militantes da IRA foram condenados a pesadas penas de reclusão que iam de três a 15 anos de prisão por um Tribunal Criminal de Nouakchott, a 18 de agosto último.
Na orgiem deste caso, está uma operação de evacuação dum bairro de lata de Nouakchott habitado por antigos escravos, que virou confrontos entre polícias e ocupantes ilegais.
Julgados conforme o processo especial “do flagrante delito” ou “crime flagrante”, os militantes antiesclavagistas negaram qualquer presença no local no momento dos acontecimentos.
A condenação dos militantes da IRA foi vivamente denunciada por Organização Não Governamentais (ONG) de defesa dos direitos humanos e por aliados ocidentais da Mauritânia.
-0- PANA SAS/TBM/SOC/FK/DD 19nov2016