PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tribunal marroquino recusa liberdade provisória a diretor do primeiro jornal arabófono
Rabat, Marrocos (PANA) - O Tribunal de primeira instância de Casablanca, em Marrocos, rejeitou pela terceira vez consecutiva o pedido de liberdade provisória a favor de Rachid Nini, diretor do primeiro jornal de língua árabe marroquino, ''Al Massae'', soube a PANA de fonte judicial em Rabat, sexta-feira.
Nini, detido desde 28 de abril último, é acusado de " atentado à segurança e à integridade da nação e dos cidadãos", "desinformação contra membros dos serviços de segurança," "atentado aos órgãos instituídos" e "acusações contra personalidades públicas de violar a lei", durante a avaliação de processos de pessoas acusadas de envolvimento em atos terroristas.
O diretor do Al Massae, um diário de grande circulação em Marrocos (113 mil 400 exemplares por dia), foi processado nos termos do Código Penal e não do Código da Imprensa, segundo os advogados de defesa, que consideram que se trata de um “processo político.
A defesa, por outro lado, apresentou ao tribunal um conjunto de documentos para permitir ao diretor do grupo Al Massae delegar os seus poderes ao seu irmão para que este possa assegurar gestão administrativa e financeira da empresa na sua ausência.
O tribunal decidiu, terça-feira, adiar para 17 de maio corrente a avaliação deste caso, em resposta a um pedido do advogado do acusado que continua detido.
Na sua coluna diária "Chouf Tchouf", Nini criticou os membros dos serviços de segurança de ter violado a lei e torturado os prisioneiros suspeitos de estarem ligados aos ataques terroristas que abalaram a cidade de Casablanca em maio de 2003.
Enquanto isso, o Sindicato Nacional da Imprensa marroquina, a organização “Jornalistas Sem Fronteiras”, a Federação Marroquina de Editores de Jornais e a sociedade civil e política, bem como o movimento “Jovens de 20 de Fevereiro” solicitaram a sua libertação imediata e sem condição.
-0- PANA HBK/TBM/CCF/IZ 13maio2011
Nini, detido desde 28 de abril último, é acusado de " atentado à segurança e à integridade da nação e dos cidadãos", "desinformação contra membros dos serviços de segurança," "atentado aos órgãos instituídos" e "acusações contra personalidades públicas de violar a lei", durante a avaliação de processos de pessoas acusadas de envolvimento em atos terroristas.
O diretor do Al Massae, um diário de grande circulação em Marrocos (113 mil 400 exemplares por dia), foi processado nos termos do Código Penal e não do Código da Imprensa, segundo os advogados de defesa, que consideram que se trata de um “processo político.
A defesa, por outro lado, apresentou ao tribunal um conjunto de documentos para permitir ao diretor do grupo Al Massae delegar os seus poderes ao seu irmão para que este possa assegurar gestão administrativa e financeira da empresa na sua ausência.
O tribunal decidiu, terça-feira, adiar para 17 de maio corrente a avaliação deste caso, em resposta a um pedido do advogado do acusado que continua detido.
Na sua coluna diária "Chouf Tchouf", Nini criticou os membros dos serviços de segurança de ter violado a lei e torturado os prisioneiros suspeitos de estarem ligados aos ataques terroristas que abalaram a cidade de Casablanca em maio de 2003.
Enquanto isso, o Sindicato Nacional da Imprensa marroquina, a organização “Jornalistas Sem Fronteiras”, a Federação Marroquina de Editores de Jornais e a sociedade civil e política, bem como o movimento “Jovens de 20 de Fevereiro” solicitaram a sua libertação imediata e sem condição.
-0- PANA HBK/TBM/CCF/IZ 13maio2011