PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tribunal julga cronista por apologia de violação sexual no Senegal
Dakar, Senegal (PANA) – O cronista senegalês Songué Diouf começa a ser julgado esta terça-feira, no Tribunal Correcional de Dakar, acusado da prática dos crimes de apologia à violação sexual, difamação e injúrias públicas, durante uma emissão da cadeia televisiva privada “Télévision Futurs Médias (TFM)”.
Diouf é julgado por afirmar em direto na emissão « Jarkalo Bi » da TFM, a 9 de março corrente, que "às vezes as mulheres levam os homens a violá-las".
Segundo ele, algumas vítimas de violação sexual encontram-se nessa situação "devido ao seu vestuário muitas vezes indecente e provocador".
Estas declarações provocaram uma contestação geral no país, levando associações femininas a recorrer à Justiça.
Foram igualmente processados o apresentador da emissão, Khalifa Diakaté, e Bouba Ndour, diretor de Programas da cadeia de televisão e igualmente cronista na emissão Jakarlo Bi.
Alguns dias após os factos, Khalifa Diakhaté apresentou a sua demissão da TFM, enquanto o TFM, proprietário do canal, apresentou, por seu lado, as suas desculpas aos "Senegaleses e ao Conselho Nacional de Regulação do Audiovisual (CNRA)”.
Num comunicado, o grupo lembrou que trabalha no interesse e para a coesão do Senegal.
Enquanto isso, o CNRA pediu, num parecer público, à direção da TFM para pôr termo definitivamente aos erros notados na última emissão de Jakarlo Bi e evitar qualquer redifusão sob pena de aplicação das sanções previstas pela lei.
-0- PANA KARL/BEH/FK/IZ 26março2018
Diouf é julgado por afirmar em direto na emissão « Jarkalo Bi » da TFM, a 9 de março corrente, que "às vezes as mulheres levam os homens a violá-las".
Segundo ele, algumas vítimas de violação sexual encontram-se nessa situação "devido ao seu vestuário muitas vezes indecente e provocador".
Estas declarações provocaram uma contestação geral no país, levando associações femininas a recorrer à Justiça.
Foram igualmente processados o apresentador da emissão, Khalifa Diakaté, e Bouba Ndour, diretor de Programas da cadeia de televisão e igualmente cronista na emissão Jakarlo Bi.
Alguns dias após os factos, Khalifa Diakhaté apresentou a sua demissão da TFM, enquanto o TFM, proprietário do canal, apresentou, por seu lado, as suas desculpas aos "Senegaleses e ao Conselho Nacional de Regulação do Audiovisual (CNRA)”.
Num comunicado, o grupo lembrou que trabalha no interesse e para a coesão do Senegal.
Enquanto isso, o CNRA pediu, num parecer público, à direção da TFM para pôr termo definitivamente aos erros notados na última emissão de Jakarlo Bi e evitar qualquer redifusão sob pena de aplicação das sanções previstas pela lei.
-0- PANA KARL/BEH/FK/IZ 26março2018