PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tribunal de Apelação contra libertação de assassino da era de apartheid na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O Supremo Tribunal da África do Sul confirmou sexta-feira um recurso interposto pelo ministro da Justiça , Michael Masutha, contra uma decisão do Alto Tribunal tomada em 2016 que atribuiu a liberdade condicional ao assasino, Janusz Waluse, da era do apartheid.
O imigrante polaco tinha quase mergulhado a África do Sul numa verdadeira guerra racial na véspera das primeiras eleições democráticas do país em 1994 ao assassinar o líder do Partido Comunista Sul-Africano, Chris Hani, em Boksburgo, perto de Joanesburgo.
Pouco após, a Polícia descobriu uma lista de alvos que tinha o nome de eminentes responsáveis políticos sul-africanos, dos quais, Nelson Mandela, o primeiro presidente negro democraticamente eleito neste pais.
Paradoxalmente, foi Mandela que restabeleceu uma calma relativa quando ele se dirigiu, pela primeira vez , em direto na televisão, à nação e indicou que, apesar de se tratar dum homem blanco que cometeu este assassinato, foi igualmente uma mulher branca que assistiu a este crime que testemunhou e permitindo assim â Polícia deter Walusz.
Um ano mais tarde, Mandela acedeu ao poder graças a um gesto de reconciliação nacional.
« O caso foi reenviado ao requerente (Masuth) para um reexame e decisão dentro de 90 dias de calendário desta sentença», indicou o Tribunal na sua decisão.
O Alto Tribunal de North Gauteng atribuiu, em 2016, uma liberdade condicional a Walus já que ele passou 24 anos na cadeia pelo seu crime odioso.
O seu co-acusado, Clive Derby-Lewis, que tinha fornecido a arma do crime foi liberto por razão médica em maio de 2015 e morreu no ano passado.
Após a decisão do Alto Tribunal, a viúva de Hani, Mpho insurgiu-se contra este veredito.
-0- PANA CU/VAO/ASA/IS/SOC/FK/Dd 19agosto2017
O imigrante polaco tinha quase mergulhado a África do Sul numa verdadeira guerra racial na véspera das primeiras eleições democráticas do país em 1994 ao assassinar o líder do Partido Comunista Sul-Africano, Chris Hani, em Boksburgo, perto de Joanesburgo.
Pouco após, a Polícia descobriu uma lista de alvos que tinha o nome de eminentes responsáveis políticos sul-africanos, dos quais, Nelson Mandela, o primeiro presidente negro democraticamente eleito neste pais.
Paradoxalmente, foi Mandela que restabeleceu uma calma relativa quando ele se dirigiu, pela primeira vez , em direto na televisão, à nação e indicou que, apesar de se tratar dum homem blanco que cometeu este assassinato, foi igualmente uma mulher branca que assistiu a este crime que testemunhou e permitindo assim â Polícia deter Walusz.
Um ano mais tarde, Mandela acedeu ao poder graças a um gesto de reconciliação nacional.
« O caso foi reenviado ao requerente (Masuth) para um reexame e decisão dentro de 90 dias de calendário desta sentença», indicou o Tribunal na sua decisão.
O Alto Tribunal de North Gauteng atribuiu, em 2016, uma liberdade condicional a Walus já que ele passou 24 anos na cadeia pelo seu crime odioso.
O seu co-acusado, Clive Derby-Lewis, que tinha fornecido a arma do crime foi liberto por razão médica em maio de 2015 e morreu no ano passado.
Após a decisão do Alto Tribunal, a viúva de Hani, Mpho insurgiu-se contra este veredito.
-0- PANA CU/VAO/ASA/IS/SOC/FK/Dd 19agosto2017