PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tribunal condena assaltantes de Embaixada dos Estados Unidos na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - O Tribunal de Apelação de Túnis pronunciou esta quarta-feira pesadas penas contra 20 reclusos acusados de implicação no ataque contra a Embaixada dos Estados Unidos em Túnis, em setembro de 2012, elevando-as de dois para três anos de prisão efetiva, soube-se de fonte judicial na capital tunisina.
Eles haviam sido condenados em primeira instância a dois anos de prisão com pena suspensa, um veredito julgado « clemente » pelas autoridades americanas e pelo Ministério Público, que interpôs recurso.
Protestando violentamente contra um filme islamófobo difundido na internet, centenas de manifestantes islamitas invadiram a missão diplomática e a escola americana, saqueando e incendiando dezenas de viaturas estacionadas na Embaixada.
Na sequência do ataque, quatro assaltantes foram abatidos pelas forças de ordem tunisinas.
Apenas seis réus estiveram presentes na audiência. Eles foram condenados a dois anos de prisão efetiva cada.
Durante o interrogatório, os réus negaram terem participado na manifestação, afirmando que eles foram interpelados fora da Embaixada. Um deles, Bilel Ben Aoun, disse que ele foi detido quando regressava do trabalho, acusando a Polícia de lhe extorquir “confissões sob pressão”.
Julgados por contumácia, os 14 outros obtiveram uma pena de três anos.
“Eles foram detidos quando estavam nos arredores da Embaixada e não participaram nos atos de saque, ao passo que os assaltantes que penetraram na missão diplomática e incendiaram várias viaturas e diversos outros equipamentos não figuram entre eles”, declarou um dos advogados da defesa, Anouar Ouled Ali.
O advogado das defesa denunciou o « laxismo » das autoridades, acusando-as de não terem tomado as medidas necessárias para impedir que os manifestantes se aproximassem e entrassem na Embaixada, considerando os seus clientes como "bodes expiratórios".
Na altura, o Ministério do Interior era dirigido por Ali Larayedh, dirigente do movimento islamita « Ennahdha », então força política no poder.
-0- PANA BB/IS/IBA/FK/TON 18fev2015
Eles haviam sido condenados em primeira instância a dois anos de prisão com pena suspensa, um veredito julgado « clemente » pelas autoridades americanas e pelo Ministério Público, que interpôs recurso.
Protestando violentamente contra um filme islamófobo difundido na internet, centenas de manifestantes islamitas invadiram a missão diplomática e a escola americana, saqueando e incendiando dezenas de viaturas estacionadas na Embaixada.
Na sequência do ataque, quatro assaltantes foram abatidos pelas forças de ordem tunisinas.
Apenas seis réus estiveram presentes na audiência. Eles foram condenados a dois anos de prisão efetiva cada.
Durante o interrogatório, os réus negaram terem participado na manifestação, afirmando que eles foram interpelados fora da Embaixada. Um deles, Bilel Ben Aoun, disse que ele foi detido quando regressava do trabalho, acusando a Polícia de lhe extorquir “confissões sob pressão”.
Julgados por contumácia, os 14 outros obtiveram uma pena de três anos.
“Eles foram detidos quando estavam nos arredores da Embaixada e não participaram nos atos de saque, ao passo que os assaltantes que penetraram na missão diplomática e incendiaram várias viaturas e diversos outros equipamentos não figuram entre eles”, declarou um dos advogados da defesa, Anouar Ouled Ali.
O advogado das defesa denunciou o « laxismo » das autoridades, acusando-as de não terem tomado as medidas necessárias para impedir que os manifestantes se aproximassem e entrassem na Embaixada, considerando os seus clientes como "bodes expiratórios".
Na altura, o Ministério do Interior era dirigido por Ali Larayedh, dirigente do movimento islamita « Ennahdha », então força política no poder.
-0- PANA BB/IS/IBA/FK/TON 18fev2015