PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tribunal absolve empresário britânico da morte de esposa na África do sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O empresário britânico Shrien Dewani foi absolvido esta segunda-feira da morte da sua esposa Anni, de que foi acusado de autoria moral durante uma viagem de lua de mel na Cidade do Cabo, na África do Sul, em 2010.
Esta tragédia suscitou uma onda de choque no mundo inteiro e Dewani foi identificado como suspeito neste assassinato após o seu regresso ao Reino Unido ao que se seguiu um longo processo de extradição que durou três anos.
Dewani, que regressou no início deste ano à África do Sul, declarou-se inocente das acusações de crime, rapto e roubo com circunstâncias agravantes e conspiração.
O Código de Processo Penal sul-africano prevê que, se no fim dum requisitório, o Tribunal afirmar que não existem suficientes provas da culpabilidade dum acusado, pode emitir um veredito de não culpabilidade.
Enquanto a acusação apresentou os seus argumentos, a defesa fez um pedido de absolvição alegando que o processo estava "vazio".
A juíza do Alto Tribunal do Cabo Ocidental, Jeanette Traverso, aceitou este pedido, declarando Dewani não culpado das cinco acusações feitas contra ele.
Ela declarou que a única razão para não aceitar este requerimento seria se o acusado se implicasse pessoalmente como testemunha.
Notou no entanto que não havia nenhuma prova com base na qual se podia razoavelmente condenar o acusado.
Mziwamadoda Qwadwe e Xolile Mngeni foram declarados culpados pelo assalto ao táxi a bordo do qual Dewani e sua esposa se encontravam, a 13 de novembro de 2010, quando eles atravessavam o bairro de Gugulethu.
Eles afirmaram terem sido pagos por Dewani para matar a sua esposa. O seu cúmplice, Tongo, que conduzia o táxi, está a cumprir uma pena de prisão de 18 anos.
A juíza Traveso é no entanto objeto dum pedido de recusa e resta saber se a parte civil vai interpor recurso contra as suas conclusões.
-0- PANA CU/SEG/FJG/TBM/FK/IZ 08dez2014
Esta tragédia suscitou uma onda de choque no mundo inteiro e Dewani foi identificado como suspeito neste assassinato após o seu regresso ao Reino Unido ao que se seguiu um longo processo de extradição que durou três anos.
Dewani, que regressou no início deste ano à África do Sul, declarou-se inocente das acusações de crime, rapto e roubo com circunstâncias agravantes e conspiração.
O Código de Processo Penal sul-africano prevê que, se no fim dum requisitório, o Tribunal afirmar que não existem suficientes provas da culpabilidade dum acusado, pode emitir um veredito de não culpabilidade.
Enquanto a acusação apresentou os seus argumentos, a defesa fez um pedido de absolvição alegando que o processo estava "vazio".
A juíza do Alto Tribunal do Cabo Ocidental, Jeanette Traverso, aceitou este pedido, declarando Dewani não culpado das cinco acusações feitas contra ele.
Ela declarou que a única razão para não aceitar este requerimento seria se o acusado se implicasse pessoalmente como testemunha.
Notou no entanto que não havia nenhuma prova com base na qual se podia razoavelmente condenar o acusado.
Mziwamadoda Qwadwe e Xolile Mngeni foram declarados culpados pelo assalto ao táxi a bordo do qual Dewani e sua esposa se encontravam, a 13 de novembro de 2010, quando eles atravessavam o bairro de Gugulethu.
Eles afirmaram terem sido pagos por Dewani para matar a sua esposa. O seu cúmplice, Tongo, que conduzia o táxi, está a cumprir uma pena de prisão de 18 anos.
A juíza Traveso é no entanto objeto dum pedido de recusa e resta saber se a parte civil vai interpor recurso contra as suas conclusões.
-0- PANA CU/SEG/FJG/TBM/FK/IZ 08dez2014