PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tribunal Constitucional divulga resultados definitivos das eleições são-tomenses
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Tribunal Constitucional (TC) são-tomense confirmou a Ação Democrática Independente (ADI, no poder) como o partido mais votado nas eleições de legislativas de 7 de outubro corrente, com 25 deputados, à frente do MLSTP/PSD, principal formação política da oposição, com 23 assentos parlamentares.
Seguem-se a coligação PCD MDFM-UDD, com cinco mandatos, e o Movimento de Cidadãos Independentes (MCI) com dois deputados, num Parlamento constituído por 55 assentos.
Segundo o veredito final do TC lido pelo juiz presidente desta jurisdição, José Bandeira, foram confirmados os dados preliminares divulgados pela Comissão Eleitoral Nacional (CNE), a 8 deste mês.
Estas eleições marcaram a história da democracia são-tomense com as primeiras, até agora, em que os resultados finais demoraram muito para serem publicados.
Durante a contagem dos votos pela comunicação social, na noite de 7 outubro e antes do pronunciamento da CEN, a ADI convocou a imprensa e proclamou-se vencedora das eleições com maioria absoluta para governar.
Na altura, o partido no poder reivindicou a conquista de 27 mandatos, que, somados aos dois do MCI, lhe dariam "maioria absoluta para governar".
Depois de a CEN anunciar os seus resultados que davam à ADI uma maioria simples de 25 lugares, o partido do primeiro-ministro Patrice Trovoada veio a público impugnar os resultados eleitorais, pedindo a recontagem dos votos nulos e brancos que alegadamente lhe permitiriam obter mais um deputado para garantir a almejada maioria.
Por seu turno, a oposição revelou ter desmontado uma suposta fraude orquestrada pela pelo partido no poder, envolvendo cinco urnas com "selos falsos" das quais duas provenientes Lobata e Caue e uma terceira de Água Grande.
Hamilton Vaz, mandatário da coligação PCD MDFM-UDD, foi o autor da denúncia da existência de urnas selos aleagdamente não autênticos.
Enquanto isso, a magistrada Natacha Amado Vaz foi acusada de estar a favorecer o partido no poder e viu a sua viatura queimada, numa revolta aparentemente espontânea de populares, que por sua vez foram denunciados como sendo "militantes dos partidos da oposição".
Os resultados definitivos destas eleições foram comemorados, sexta-feira, na Praça da Independência por centenas de militantes e simpatizantes dos partidos da oposição.
Levy Nazaré, secretário-geral da ADI, prometeu que o seu partido iria formar governo, depois de dialogar com as outras forças políticas com vista a alcançar maioria parlamentar para garantir a governação.
-0- PANA RMG/IZ 19out2018
Seguem-se a coligação PCD MDFM-UDD, com cinco mandatos, e o Movimento de Cidadãos Independentes (MCI) com dois deputados, num Parlamento constituído por 55 assentos.
Segundo o veredito final do TC lido pelo juiz presidente desta jurisdição, José Bandeira, foram confirmados os dados preliminares divulgados pela Comissão Eleitoral Nacional (CNE), a 8 deste mês.
Estas eleições marcaram a história da democracia são-tomense com as primeiras, até agora, em que os resultados finais demoraram muito para serem publicados.
Durante a contagem dos votos pela comunicação social, na noite de 7 outubro e antes do pronunciamento da CEN, a ADI convocou a imprensa e proclamou-se vencedora das eleições com maioria absoluta para governar.
Na altura, o partido no poder reivindicou a conquista de 27 mandatos, que, somados aos dois do MCI, lhe dariam "maioria absoluta para governar".
Depois de a CEN anunciar os seus resultados que davam à ADI uma maioria simples de 25 lugares, o partido do primeiro-ministro Patrice Trovoada veio a público impugnar os resultados eleitorais, pedindo a recontagem dos votos nulos e brancos que alegadamente lhe permitiriam obter mais um deputado para garantir a almejada maioria.
Por seu turno, a oposição revelou ter desmontado uma suposta fraude orquestrada pela pelo partido no poder, envolvendo cinco urnas com "selos falsos" das quais duas provenientes Lobata e Caue e uma terceira de Água Grande.
Hamilton Vaz, mandatário da coligação PCD MDFM-UDD, foi o autor da denúncia da existência de urnas selos aleagdamente não autênticos.
Enquanto isso, a magistrada Natacha Amado Vaz foi acusada de estar a favorecer o partido no poder e viu a sua viatura queimada, numa revolta aparentemente espontânea de populares, que por sua vez foram denunciados como sendo "militantes dos partidos da oposição".
Os resultados definitivos destas eleições foram comemorados, sexta-feira, na Praça da Independência por centenas de militantes e simpatizantes dos partidos da oposição.
Levy Nazaré, secretário-geral da ADI, prometeu que o seu partido iria formar governo, depois de dialogar com as outras forças políticas com vista a alcançar maioria parlamentar para garantir a governação.
-0- PANA RMG/IZ 19out2018