PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Três pessoas mortas em Benghazi
Tripoli, Líbia (PANA) - A cidade de Benghazi, no leste da Líbia, viveu uma sexta-feira sangrenta com os assassinatos no mesmo dia dum defensor dos direitos humanos e de dois oficiais das Forças Armadas e da Polícia.
Abdel Salam al-Mismari, advogado e defensor dos direitos humanos, também conhecido pelas suas atividades políticas, foi morto a tiro por homens não identificados quando saía de uma mesquita após a oração de sexta-feira, indicaram fontes de segurança.
Igualmente coordenador da "Coligação da Revolução de 17 de Fevereiro", ele era um dos maiores defensores dos direitos humanos, conhecido pelas suas posições corajosas e pela sua oposição ao antigo regime de Muamar Kadafi.
Ele contribuiu muito para o sucesso da revolta popular que derrubou o coronel Kadafi.
Poucas horas depois deste crime, que provocou uma onda de condenações, um outro assassinato foi cometido. Trata-se dum ex-oficial da Força Aérea da Líbia, também morto a tiro por homens não identificados, que, à semelhança do primeiro caso, se puseram igualmente em fuga.
O ato ocorreu também quando a vítima, o coronel Salem al-Rokh, deixava uma mesquita em Benghazi após a oração de sexta-feira.
O coronel Salem al-Rokh, que já escapou a várias tentativas de assassinato, dirigia o serviço nacional da base aérea de Benina.
A vítima no terceiro assassinato registado no mesmo dia em Benghazi foi o comissário de Polícia Khitab al- Zaoui, igualmente morto a tiro depois da oração de "Nafila", realizada por ocasião do Ramadão após a última oração da noite.
Reagindo a esses assassinatos, os habitantes de Benghazi saíram à rua, na madrugada de sábado, para expressar o seu descontentamento, através de manifestações contra a insegurança que prevalece na cidade.
Eles denunciaram esses atos criminosos e pediram ao Governo e ao Congresso Nacional Geral (CGN, Parlamento) para pôr fim a esta onda de violência e garantir a segurança e a estabilidade no país.
Por seu turno, o Governo de transição emitiu uma declaração na qual prometeu tudo fazer para prender e julgar "os autores deste ato hediondo perpetrado contra este revolucionário e lutador líbio".
"As investigações estão em curso e o procurador-geral acompanha a situação", indicou o Governo.
-0- PANA AD/IN/DIM/IZ 27julho2013
Abdel Salam al-Mismari, advogado e defensor dos direitos humanos, também conhecido pelas suas atividades políticas, foi morto a tiro por homens não identificados quando saía de uma mesquita após a oração de sexta-feira, indicaram fontes de segurança.
Igualmente coordenador da "Coligação da Revolução de 17 de Fevereiro", ele era um dos maiores defensores dos direitos humanos, conhecido pelas suas posições corajosas e pela sua oposição ao antigo regime de Muamar Kadafi.
Ele contribuiu muito para o sucesso da revolta popular que derrubou o coronel Kadafi.
Poucas horas depois deste crime, que provocou uma onda de condenações, um outro assassinato foi cometido. Trata-se dum ex-oficial da Força Aérea da Líbia, também morto a tiro por homens não identificados, que, à semelhança do primeiro caso, se puseram igualmente em fuga.
O ato ocorreu também quando a vítima, o coronel Salem al-Rokh, deixava uma mesquita em Benghazi após a oração de sexta-feira.
O coronel Salem al-Rokh, que já escapou a várias tentativas de assassinato, dirigia o serviço nacional da base aérea de Benina.
A vítima no terceiro assassinato registado no mesmo dia em Benghazi foi o comissário de Polícia Khitab al- Zaoui, igualmente morto a tiro depois da oração de "Nafila", realizada por ocasião do Ramadão após a última oração da noite.
Reagindo a esses assassinatos, os habitantes de Benghazi saíram à rua, na madrugada de sábado, para expressar o seu descontentamento, através de manifestações contra a insegurança que prevalece na cidade.
Eles denunciaram esses atos criminosos e pediram ao Governo e ao Congresso Nacional Geral (CGN, Parlamento) para pôr fim a esta onda de violência e garantir a segurança e a estabilidade no país.
Por seu turno, o Governo de transição emitiu uma declaração na qual prometeu tudo fazer para prender e julgar "os autores deste ato hediondo perpetrado contra este revolucionário e lutador líbio".
"As investigações estão em curso e o procurador-geral acompanha a situação", indicou o Governo.
-0- PANA AD/IN/DIM/IZ 27julho2013