PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Três partidos retiram-se da maioria presidencial na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - Os líderes do Pacto Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (PNDD-ADIL), do Movimento para a Refundação (MPR) e da Renovação Democrática (RD), na Mauritânia, anunciaram domingo a retirada das suas formações políticas da maioria presidencial.
"Constatamos hoje que a maioria presidencial, que simbolizava várias esperanças durante a criação da Coligação para a Maioria (CPM), em janeiro de 2010, já não representa para nós (ADIL, MPR e RD) um quadro ideial de realização das nossas expetativas e das esperanças do povo mauritano, pelo que decidimos retirar-nos dela e juntar-se à oposição democrática",
justificou, durante uma conferência de imprensa, o presidente do MPR e vice-presidente da Assembleia Nacional, Kane Hamidou Baba.
Kane invocou "a má governação política, económica e uma ausência total de ética na gestão dos assuntos públicos na Mauritânia".
A nova coligação adotou a designação Aliança Patriótica (AP), tendo os seus três responsáveis lembrado que, depois do golpe de Estado militar de 6 de agosto de 2008, as eleições presidenciais de 18 de julho de 2009 puseram termo à crise institucional, "mas a crise política ficou intacta, uma situação agravada pela ausência de diálogo entre maioria e oposição".
O PNDD-ADIL dispõe de dois deputados e um senador no Parlamento, enquanto o MPR e a RD detêm todos um deputado cada.
-0- PANA SAS/TBM/MAR/IZ 21abril2013
"Constatamos hoje que a maioria presidencial, que simbolizava várias esperanças durante a criação da Coligação para a Maioria (CPM), em janeiro de 2010, já não representa para nós (ADIL, MPR e RD) um quadro ideial de realização das nossas expetativas e das esperanças do povo mauritano, pelo que decidimos retirar-nos dela e juntar-se à oposição democrática",
justificou, durante uma conferência de imprensa, o presidente do MPR e vice-presidente da Assembleia Nacional, Kane Hamidou Baba.
Kane invocou "a má governação política, económica e uma ausência total de ética na gestão dos assuntos públicos na Mauritânia".
A nova coligação adotou a designação Aliança Patriótica (AP), tendo os seus três responsáveis lembrado que, depois do golpe de Estado militar de 6 de agosto de 2008, as eleições presidenciais de 18 de julho de 2009 puseram termo à crise institucional, "mas a crise política ficou intacta, uma situação agravada pela ausência de diálogo entre maioria e oposição".
O PNDD-ADIL dispõe de dois deputados e um senador no Parlamento, enquanto o MPR e a RD detêm todos um deputado cada.
-0- PANA SAS/TBM/MAR/IZ 21abril2013
