Três marinheiros russos libertos depois de raptados no Golfo da Guiné
Bruxelas, Bélgica (PANA) - Os três marinheiros russos, raptados a 15 de agosto último no Golfo da Guiné por piratas nigerianos, foram libertos e encontram-se, desde segunda-feira última, na Alemanha, soube a PANA de fonte diplomática russa.
O estado de saúde dos três marinheiros russos é satisfatório, e eles deverão ser rapidamente repatriados para a Rússia, precisou a fonte.
A operação de sequestro foi levada a cabo ao largo de Doualá (Camarões) contra dois navios comerciais e piratas raptaram, nessa ocasião, no total, 17 marinheiros, dos quais Chineses, afirmam autoridades marítimas dos Camarões.
Segundo o Escritório Marítimo Internacional, as águas no Golfo da Guiné tornaram-se as mais perigosas do mundo, com 92 por cento de sequestros de reféns no alto mar.
A União Europeia (UE) financia um programa de formação das unidades marítimas dos países do Golfo da Guiné, designadamente Nigéria, Guiné- Equatorial, Gabão, São Tomé e Príncipe, Camarões, para perseguir piratas que operam no Golfo da Guiné.
Mas, este programa não tem a mesma envergardura que a missão Atlanta, levada a cabo por navios e aeronaves da UE no Oceano Índico para perseguir piratas que atacam navios do Programa Alimentar Mundial (PAM) que transportam víveres, medicamentos e outros socorros para milhões de deslocados na Somália.
No Oceano Índico, os piratas são geralmente Somalís, cujo líder foi detido no Quénia e extraditado para a Bélgica.
Consequentemente, os casos de pirataria diminuíram drasticamente no Oceano Índico.
No Golfo da Guiné, piratas, geralmente nigerianos, confiscam navios petrolíferos e outros barcos comerciais que eles libertam após a obtenção dum resgate avaliado em várias centenas de milhões de dólares americanos.
-0-PANA AK/DIM/DD 25set2019