PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Três jornalistas somalís mortos em atentado suicída em Mogadíscio
Nairobi, Quénia (PANA) - Três jornalistas somalís foram mortos e pelo menos quatro outros feridos quinta-feira à noite num atentado suicída em Mogadíscio, capital da Somália, anunciou esta sexta-feira o Comité para a Proteção de Jornalistas (CPJ), num comunicado obtido pela PANA.
Segundo o CPJ que cita jornalistas locais, o atentado ocorreu do outro lado da rua do Teatro Nacional, onde uma explosão à bomba feriu, em abril passado, pelo menos 10 jornalistas.
Dois homens não identificados teriam entrado no café "The Village" por volta das 17:30 horas locais para fazer explodir bombas, matando no total 14 pessoas e ferindo 20 outras.
O porta-voz do grupo de insurgentes Al-Shabaab, Ali Mohamud, declarou que o atentado foi realizado por simpatizantes deste movimento.
O café The Village é frequentado por profissionais da imprensa e alguns funcionários públicos, o que fez os jornalistas locais pensarem que eles eram os visados por este atentado.
"Se alguém deseja matar jornalistas em massa, é o local e o momento indicados", declarou um jornalista sob anonimato.
Os jornalistas mortos são o director da Rádio Hamar, Abdirahman Yasin Ali; o responsável de Informação da Rádio Mogadíscio, Abdisatar Daher Sabriye; e um responsável de informação da Televisão Nacional Somalí, Liban Ali Nur.
O repórter da Televisão Nacional Somalí, Mohamed Hussein, e três outros repórteres da Rádio Kulmiye, designadamente Abdullahi Suldan, Abdirisaq Mohamed, e Nour Mohamed Ali foram feridos.
"O assassianto gratuito de jornalistas continua em Mogadíscio, um dos locais mais perigosos no mundo para a imprensa. Exortamos o novo Governo somalí a fazer o seu possível para fazer cessar estes ataques", indicou o consultor do CPJ na África Oriental, Tom Rhodes.
Várias pessoas foram mortas em abril deste ano num outro atentado contra o Teatro Nacional, incluindo dois altos responsáveis desportivos do país, num ataque reivindicado pelo grupo Al-Shabaab, segundo a imprensa.
No entender do CPJ, a Somália é o local mais perigoso em África para a prática do jornalismo, e a ameaça da violência levou muitos jornalistas a exilar-se da Somália mais do que de qualquer outro país no ano passado.
A União Nacional dos Jornalistas Somalís (NUSOJ) condenou em termos enérgicos estes ataques contra os jornalistas.
"Condenamos este ataque gratuito e brutal contra os jornalistas. Estamos absolutamente convencidos de que foi um ataque contra os jornalistas", considerou o secretário-geral de NUSOJ, Omar Faruk Osman.
NUSOJ declarou-se indignado pelo número crescente de jornalistas e outros agentes da imprensa mortos no país desde janeiro de 2012 estimado agora em 12.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 21set2012
Segundo o CPJ que cita jornalistas locais, o atentado ocorreu do outro lado da rua do Teatro Nacional, onde uma explosão à bomba feriu, em abril passado, pelo menos 10 jornalistas.
Dois homens não identificados teriam entrado no café "The Village" por volta das 17:30 horas locais para fazer explodir bombas, matando no total 14 pessoas e ferindo 20 outras.
O porta-voz do grupo de insurgentes Al-Shabaab, Ali Mohamud, declarou que o atentado foi realizado por simpatizantes deste movimento.
O café The Village é frequentado por profissionais da imprensa e alguns funcionários públicos, o que fez os jornalistas locais pensarem que eles eram os visados por este atentado.
"Se alguém deseja matar jornalistas em massa, é o local e o momento indicados", declarou um jornalista sob anonimato.
Os jornalistas mortos são o director da Rádio Hamar, Abdirahman Yasin Ali; o responsável de Informação da Rádio Mogadíscio, Abdisatar Daher Sabriye; e um responsável de informação da Televisão Nacional Somalí, Liban Ali Nur.
O repórter da Televisão Nacional Somalí, Mohamed Hussein, e três outros repórteres da Rádio Kulmiye, designadamente Abdullahi Suldan, Abdirisaq Mohamed, e Nour Mohamed Ali foram feridos.
"O assassianto gratuito de jornalistas continua em Mogadíscio, um dos locais mais perigosos no mundo para a imprensa. Exortamos o novo Governo somalí a fazer o seu possível para fazer cessar estes ataques", indicou o consultor do CPJ na África Oriental, Tom Rhodes.
Várias pessoas foram mortas em abril deste ano num outro atentado contra o Teatro Nacional, incluindo dois altos responsáveis desportivos do país, num ataque reivindicado pelo grupo Al-Shabaab, segundo a imprensa.
No entender do CPJ, a Somália é o local mais perigoso em África para a prática do jornalismo, e a ameaça da violência levou muitos jornalistas a exilar-se da Somália mais do que de qualquer outro país no ano passado.
A União Nacional dos Jornalistas Somalís (NUSOJ) condenou em termos enérgicos estes ataques contra os jornalistas.
"Condenamos este ataque gratuito e brutal contra os jornalistas. Estamos absolutamente convencidos de que foi um ataque contra os jornalistas", considerou o secretário-geral de NUSOJ, Omar Faruk Osman.
NUSOJ declarou-se indignado pelo número crescente de jornalistas e outros agentes da imprensa mortos no país desde janeiro de 2012 estimado agora em 12.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 21set2012