PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Três candidatos disputam eleições presidenciais em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – As eleições presidenciais de 02 de outubro próximo, em Cabo Verde, vão ser disputadas por três candidatos que formalizaram as respetivas candidaturas junto do Tribunal Constitucional (TC), até quarta-feira, 04, o último dia legal para o efeito, apurou a PANA, na cidade da Praia.
O Presidente da República cessante, Jorge Carlos Fonseca, formalizou, segunda-feira, a sua candidatura junto do TC cabo-verdiano a um segundo mandado, enquanto o reitor da Universidade do Mindelo, Albertino Graça, e o veterano da luta pela independência Joaquim Monteiro, entregaram os respetivos processos na quarta-feira.
O dossiê de recandidatura de Jorge Carlos Fonseca, com mais de duas mil assinaturas de cidadãos no país e na diáspora, o dobro do mínimo exigido, foi entregue no TC por uma delegação encabeçada pelo mandatário nacional e antigo selecionador cabo-verdiano de futebol, Lúcio Antunes.
Em declarações aos jornalistas, o mandatário disse que irá trabalhar com o diretor de campanha, António Maurício Santos, para definir os próximos passos da candidatura presidencial de Jorge Carlos Fonseca.
O chefe de Estado cessante, que por imposição legal suspendeu as suas funções, a partir da data do anúncio da sua recandidatura, volta a contar com o apoio do Movimento para a Democracia (MpD), partido que venceu as eleições legislativas de 20 de março último, passando a partir dessa data a governar Cabo Verde.
Nas últimas eleições presidenciais, Jorge Carlos Fonseca obteve, na segunda volta, 55,13 porcento dos votos, derrotando Manuel Inocêncio Sousa, candidato apoiado pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), então no poder.
Terminado o prazo legal para apresentação das candidaturas presidenciais, não era conhecida oficialmente a posição do PAICV quanto ao candidato a ser apoiado pelo partido agora na oposição, após 15 anos no poder.
Em declarações à imprensa, após a formalização da candidatura de Albertino Graça junto do TC, o mandatário nacional, José Graça, assinalou que o PAICV manifestou "alguma simpatia" pela candidatura do reitor da Universidade do Mindelo.
"O PAICV tem manifestado alguma simpatia em relação a essa candidatura e há muitos cidadãos anónimos e de outras forças políticas que se revêm nesta candidatura e também muitos cidadãos residentes na diáspora", afirmou José Graça.
Segundo ele, as expetativas da candidatura de Albertino Graça, 56 anos, subscrita por cerca de mil e 500 eleitores recenseados no território cabo-verdiano, vão no sentido de “dar uma contribuição para o sistema democrático cabo-verdiano”.
Trata-se de uma candidatura aberta à toda a sociedade cabo-verdiana e que não está acoplada a nenhuma força política, sustentou o mandatário.
Quem também formalizou a sua candidatura presidencial no TC no último dia do prazo legal para o efeito foi o independente Joaquim Monteiro, que participa na disputa pela segunda vez, depois de, em 2011, ter conseguido 1,88 porcento dos votos (2.795).
A mandatária nacional da candidatura, Conceição Miranda, disse à imprensa que o objetivo de Joaquim Monteiro é "marcar a diferença" e "ganhar as eleições".
"Mas tudo vai depender dos cidadãos", afirmou a mandatária, indicando que se trata de uma candidatura independente, que não conta com o apoio de nenhuma força política.
Conceição Miranda informou que a candidatura de Joaquim Monteiro, 75 anos, natural da ilha de Santo Antão, foi subscrita por mil e 27 assinaturas em 10 dos 22 concelhos do arquipélago.
Depois da entrada formal das candidaturas, o TC realiza, esta quinta-feira, o sorteio para a atribuição da sua ordem no boletim de voto.
Em seguida, o TC aprecia a regularidade de todas as candidaturas e, se houver alguma irregularidade, os mandatários serão notificados para a suprirem no prazo legal de cinco dias.
-0- PANA CS/IZ 04ago2016
O Presidente da República cessante, Jorge Carlos Fonseca, formalizou, segunda-feira, a sua candidatura junto do TC cabo-verdiano a um segundo mandado, enquanto o reitor da Universidade do Mindelo, Albertino Graça, e o veterano da luta pela independência Joaquim Monteiro, entregaram os respetivos processos na quarta-feira.
O dossiê de recandidatura de Jorge Carlos Fonseca, com mais de duas mil assinaturas de cidadãos no país e na diáspora, o dobro do mínimo exigido, foi entregue no TC por uma delegação encabeçada pelo mandatário nacional e antigo selecionador cabo-verdiano de futebol, Lúcio Antunes.
Em declarações aos jornalistas, o mandatário disse que irá trabalhar com o diretor de campanha, António Maurício Santos, para definir os próximos passos da candidatura presidencial de Jorge Carlos Fonseca.
O chefe de Estado cessante, que por imposição legal suspendeu as suas funções, a partir da data do anúncio da sua recandidatura, volta a contar com o apoio do Movimento para a Democracia (MpD), partido que venceu as eleições legislativas de 20 de março último, passando a partir dessa data a governar Cabo Verde.
Nas últimas eleições presidenciais, Jorge Carlos Fonseca obteve, na segunda volta, 55,13 porcento dos votos, derrotando Manuel Inocêncio Sousa, candidato apoiado pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), então no poder.
Terminado o prazo legal para apresentação das candidaturas presidenciais, não era conhecida oficialmente a posição do PAICV quanto ao candidato a ser apoiado pelo partido agora na oposição, após 15 anos no poder.
Em declarações à imprensa, após a formalização da candidatura de Albertino Graça junto do TC, o mandatário nacional, José Graça, assinalou que o PAICV manifestou "alguma simpatia" pela candidatura do reitor da Universidade do Mindelo.
"O PAICV tem manifestado alguma simpatia em relação a essa candidatura e há muitos cidadãos anónimos e de outras forças políticas que se revêm nesta candidatura e também muitos cidadãos residentes na diáspora", afirmou José Graça.
Segundo ele, as expetativas da candidatura de Albertino Graça, 56 anos, subscrita por cerca de mil e 500 eleitores recenseados no território cabo-verdiano, vão no sentido de “dar uma contribuição para o sistema democrático cabo-verdiano”.
Trata-se de uma candidatura aberta à toda a sociedade cabo-verdiana e que não está acoplada a nenhuma força política, sustentou o mandatário.
Quem também formalizou a sua candidatura presidencial no TC no último dia do prazo legal para o efeito foi o independente Joaquim Monteiro, que participa na disputa pela segunda vez, depois de, em 2011, ter conseguido 1,88 porcento dos votos (2.795).
A mandatária nacional da candidatura, Conceição Miranda, disse à imprensa que o objetivo de Joaquim Monteiro é "marcar a diferença" e "ganhar as eleições".
"Mas tudo vai depender dos cidadãos", afirmou a mandatária, indicando que se trata de uma candidatura independente, que não conta com o apoio de nenhuma força política.
Conceição Miranda informou que a candidatura de Joaquim Monteiro, 75 anos, natural da ilha de Santo Antão, foi subscrita por mil e 27 assinaturas em 10 dos 22 concelhos do arquipélago.
Depois da entrada formal das candidaturas, o TC realiza, esta quinta-feira, o sorteio para a atribuição da sua ordem no boletim de voto.
Em seguida, o TC aprecia a regularidade de todas as candidaturas e, se houver alguma irregularidade, os mandatários serão notificados para a suprirem no prazo legal de cinco dias.
-0- PANA CS/IZ 04ago2016