PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Três antigos ministros das Minas detidos na Guiné-Conakry
Conakry- Guiné-Conakry (PANA) -- Três antigos ministros conakry- guineenses das Minas foram detidos, segunda-feira, pelo Gabinete de Repressão da Delinquência Económica e Financeira (ORDEF), soube a PANA terça-feira de fonte judicial em Conakry.
Trata-se de Ahmed Tidiane Souaré (2004-2006), Ousmane Sylla (2006- 2007) e Loucény Nabé (2008) que, segundo a mesma fonte, foram levados ao PM3, uma cela da Gendarmaria, onde passaram a sua primeira noite.
Durante um recente debate televisivo, dirigido pelo chefe da Junta militar, capitão Moussa Dadis Camara, os três ministros foram acusados de ter desviado dinheiro destinado a um fundo mineiro, inicialmente criado para pesquisas e estudos.
Ahmed Tidiane Souaré, que foi o último primeiro-ministro do falecido Presidente Lansana Conté, foi acusado de ter desviado 12 biliões de francos guineenses, enquanto Ousmane Sylla teria desviado 11 biliões 109 milhões de francos guineenses e Louncény Nabé 754 milhões de francos guineenses.
Todos eles reconheceram que estes fundos concedidos ao Ministério das Minas não tinham nenhum elemento contabilístico e justificaram o uso dos fundos pela compra de combustível e de material de escritório.
No final de um fórum mineiro que teve lugar quinta-feira passada, o autoproclamado Presidente da Guiné-Conakry criou uma Comissão de revisão das convenções dos contratos mineiros entre o Estado e diversas empresas implantadas no país para prospecção de ferro, bauxite e ouro, entre outros.
Esta comissão integra diversos políticos, incluindo Sidya Touré, antigo primeiro-ministro (1996-1999) e líder da União das Forças Republicanas (UFR), sindicalistas e membros da sociedade civil.
O antigo ministro das Minas Ahmed Kanté, que foi acusado de desviar dois biliões de francos guineenses do fundo mineiro faz também parte da comissão.
Durante esta reunião, o Presidente Camara suspendeu três dos seus ministros pela sua ausência dos trabalhos e ordenou o encerramento da empresa de mineração de ouro Anglo Gold (SAG) por não se ter feito representar nas discussões.
Trata-se de Ahmed Tidiane Souaré (2004-2006), Ousmane Sylla (2006- 2007) e Loucény Nabé (2008) que, segundo a mesma fonte, foram levados ao PM3, uma cela da Gendarmaria, onde passaram a sua primeira noite.
Durante um recente debate televisivo, dirigido pelo chefe da Junta militar, capitão Moussa Dadis Camara, os três ministros foram acusados de ter desviado dinheiro destinado a um fundo mineiro, inicialmente criado para pesquisas e estudos.
Ahmed Tidiane Souaré, que foi o último primeiro-ministro do falecido Presidente Lansana Conté, foi acusado de ter desviado 12 biliões de francos guineenses, enquanto Ousmane Sylla teria desviado 11 biliões 109 milhões de francos guineenses e Louncény Nabé 754 milhões de francos guineenses.
Todos eles reconheceram que estes fundos concedidos ao Ministério das Minas não tinham nenhum elemento contabilístico e justificaram o uso dos fundos pela compra de combustível e de material de escritório.
No final de um fórum mineiro que teve lugar quinta-feira passada, o autoproclamado Presidente da Guiné-Conakry criou uma Comissão de revisão das convenções dos contratos mineiros entre o Estado e diversas empresas implantadas no país para prospecção de ferro, bauxite e ouro, entre outros.
Esta comissão integra diversos políticos, incluindo Sidya Touré, antigo primeiro-ministro (1996-1999) e líder da União das Forças Republicanas (UFR), sindicalistas e membros da sociedade civil.
O antigo ministro das Minas Ahmed Kanté, que foi acusado de desviar dois biliões de francos guineenses do fundo mineiro faz também parte da comissão.
Durante esta reunião, o Presidente Camara suspendeu três dos seus ministros pela sua ausência dos trabalhos e ordenou o encerramento da empresa de mineração de ouro Anglo Gold (SAG) por não se ter feito representar nas discussões.