PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Três advogados senegaleses designados para defender Hissène Habré
Dakar, Senegal (PANA) - Três advogados senegaleses foram designados para defender o ex-Presidente tchadiano, Hissène Habré, julgado pelas Câmaras Africanas Extraordinárias do Tribunal, desde segunda-feira última, constatou a PANA no Palácio de Justiça de Dakar.
Na ausência dos advogados do acusado, o presidente do Tribunal, Gberdao Gustave Kam, e seus dois assessores designaram Mounir Balal, Mbaye Sene e Abdou Gning, da Ordem dos Advogados do Senegal, para assistir Habré que pediu pessoalmente aos seus próprios conselheiros para não se apresentarem.
O julgamento do ex-Presidente tchadiano retomou terça-feira por volta das 09h30 (locais e TMG).
Como exigido segunda-feira última pelo Tribunal, o ex-Presidente tchadiano foi levado à força à sala de audiência, mas não se mexeu do seu assento quando foi chamado a apresentar-se na barra do Tribunal.
A audiência está atualmente suspensa enquanto se espera que os novos advogados de Hissene Habré se aproximem do Tribunal para se informar sobre o caso.
Chefe de Estado tchadiano de 1982 a 1990, Habré é acusado de crimes contra a humanidade, crimes de guerra e torturas, mais de quatro mil supostas vítimas exigem compensação neste processo conturbado.
Atribui-se ao seu regime do réu, exilado no Senegal, desde o seu derrube em 1990 por Isriss Déby Itno, atual Presidente tchadiano, a morte de cerca de quarenta mil Tchadianos.
Hissène Habré tomou o poder por meio de um golpe de Estado perpetrado em 1981 contra o então chefe de Estado, Goukouni Oueddei, com a cumplicidade dos Estados Unidos e da França.
-0- PANA KARL/JSG/MAR/DD 21julho2015
Na ausência dos advogados do acusado, o presidente do Tribunal, Gberdao Gustave Kam, e seus dois assessores designaram Mounir Balal, Mbaye Sene e Abdou Gning, da Ordem dos Advogados do Senegal, para assistir Habré que pediu pessoalmente aos seus próprios conselheiros para não se apresentarem.
O julgamento do ex-Presidente tchadiano retomou terça-feira por volta das 09h30 (locais e TMG).
Como exigido segunda-feira última pelo Tribunal, o ex-Presidente tchadiano foi levado à força à sala de audiência, mas não se mexeu do seu assento quando foi chamado a apresentar-se na barra do Tribunal.
A audiência está atualmente suspensa enquanto se espera que os novos advogados de Hissene Habré se aproximem do Tribunal para se informar sobre o caso.
Chefe de Estado tchadiano de 1982 a 1990, Habré é acusado de crimes contra a humanidade, crimes de guerra e torturas, mais de quatro mil supostas vítimas exigem compensação neste processo conturbado.
Atribui-se ao seu regime do réu, exilado no Senegal, desde o seu derrube em 1990 por Isriss Déby Itno, atual Presidente tchadiano, a morte de cerca de quarenta mil Tchadianos.
Hissène Habré tomou o poder por meio de um golpe de Estado perpetrado em 1981 contra o então chefe de Estado, Goukouni Oueddei, com a cumplicidade dos Estados Unidos e da França.
-0- PANA KARL/JSG/MAR/DD 21julho2015