PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Transportadora aérea cabo-verdiana proibida de voar para Itália
Praia Cabo Verde (PANA) - A Cabo Verde Airlines (transportadora aérea cabo-verdiana) está proibido, a partir de sexta-feira, 20 de julho de 2018, de voar para a Itália, anunciou quinta-feira A Agência Nacional de Aviação Civil (ENAC) da Itália.
A medida deve-se aos transtornos causados pela Cabo Verde Airlines nos últimos dias a centenas de passageiros na Itália, depois de esta ter suspenso seus voos, de acordo com a ENAC.
Num comunicado de imprensa, a ENAC (Ente Nazionale per l’Aviazione Civile) explica ainda ter solicitada à transportadora aérea cabo-verdiana uma lista de passageiros afetados por esta decisão, intimando-lhe para suspender a venda de bilhetes de passagem com destino à Itália a partir da data da suspensão das licenças.
À Agência de Aviação Civil de Cabo Verde, a ENAC pediu “informações sobre a situação da Cabo Verde Airlines e uma intervenção para resolver a situação de dificuldade que surgiu, tendo em consideração a temporada de verão em andamento”.
Tendo em conta as dificuldades que enfrentam os passageiros, a ENAC disse já ter iniciado contactos com o consulado brasileiro para “acompanhar o redirecionamento de passageiros, tendo em vista o facto de que muitas pessoas tinham passagens compradas em voos cancelados provavelmente com o Brasil como destino final”.
A ENAC acrescenta ainda que vai continuar a acompanhar esta situação e assegurar o cumprimento do Regulamento da Comunidade Europeia não apenas no que diz respeito ao reencaminhamento de passageiros que já possuam bilhetes, mas também fornecendo, de um modo mais geral, todas as informações necessárias aos utilizadores e ainda ao eventual reembolso do custo do bilhete e o pagamento da compensação financeira, quando devida, pela empresa aos passageiros penalizados.
Desde o início de julho corrente, Cabo Verde Airlines enfrenta sérias dificuldades para garantir ligações aéreas para aeroportos onde opera por dispor de aviões para o efeito.
A companhia aérea cabo-verdiana (ex-TACV) reconheceu, na semana passada, em comunicado de imprensa, que mais de sete mil passageiros foram afetados por esta situação.
A frota começou a ser reposta no passado fim-de-semana, mas a situação está longe de estar normalizada, anunciou.
A falta de aviões na Cabo Verde Airlines levou ao cancelamento de 55 voos, afetando assim cerca de sete mil 550 passageiros, desde 2 de julho corrente, revelou a companhia.
De acordo com a empresa, a operação mantém-se suspensa, com voos cancelados e não há previsão exacta do regresso à normalidade, prevista para os "próximos dias".
Segundo uma nota da transportadora, foi assegurada a proteção de 90 porcento dos passageiros, estando os restantes 10 porcento em processo de tentativas de acolhimento em companhias terceiras.
"Estamos a trabalhar incansavelmente para remarcar todos os nossos passageiros em voos alternativos e garantir que cheguem ao seu destino da forma mais rápida e mais confortável possível", diz a administração.
"Estas são circunstâncias extraordinárias que estamos a enfrentar e prevemos que sejam resolvidas nos próximos dias, por forma a restabelecer a operação a curto prazo", lê-se no mais recente comunicado da companhia de bandeira.
As dificuldades operacionais da Cabo Verde Airlines começaram no dia 2 de julho devido a atrasos na reposição da frota.
A gestão da transportadora aérea cabo-verdiana está, desde agosto de 2017 e pelo período de um ano, sob contrato de gestão da empresa islandesa, a Icelandair, que tem como objetivo a reestruturação da Cabo Verde Airlines para ser privatizada ainda antes do final do ano em curso.
No âmbito do plano de reestruturação, já saíram dos quadros da empresa cerca de 200 funcionários.
Desde então, esta é a segunda vez que a transportadora fica sem voar por falta de aviões. O primeiro caso aconteceu em setembro do ano de 2017, por avaria do único aparelho que a companhia tinha na frota.
-0- PANA CS/DD 20julho2018
A medida deve-se aos transtornos causados pela Cabo Verde Airlines nos últimos dias a centenas de passageiros na Itália, depois de esta ter suspenso seus voos, de acordo com a ENAC.
Num comunicado de imprensa, a ENAC (Ente Nazionale per l’Aviazione Civile) explica ainda ter solicitada à transportadora aérea cabo-verdiana uma lista de passageiros afetados por esta decisão, intimando-lhe para suspender a venda de bilhetes de passagem com destino à Itália a partir da data da suspensão das licenças.
À Agência de Aviação Civil de Cabo Verde, a ENAC pediu “informações sobre a situação da Cabo Verde Airlines e uma intervenção para resolver a situação de dificuldade que surgiu, tendo em consideração a temporada de verão em andamento”.
Tendo em conta as dificuldades que enfrentam os passageiros, a ENAC disse já ter iniciado contactos com o consulado brasileiro para “acompanhar o redirecionamento de passageiros, tendo em vista o facto de que muitas pessoas tinham passagens compradas em voos cancelados provavelmente com o Brasil como destino final”.
A ENAC acrescenta ainda que vai continuar a acompanhar esta situação e assegurar o cumprimento do Regulamento da Comunidade Europeia não apenas no que diz respeito ao reencaminhamento de passageiros que já possuam bilhetes, mas também fornecendo, de um modo mais geral, todas as informações necessárias aos utilizadores e ainda ao eventual reembolso do custo do bilhete e o pagamento da compensação financeira, quando devida, pela empresa aos passageiros penalizados.
Desde o início de julho corrente, Cabo Verde Airlines enfrenta sérias dificuldades para garantir ligações aéreas para aeroportos onde opera por dispor de aviões para o efeito.
A companhia aérea cabo-verdiana (ex-TACV) reconheceu, na semana passada, em comunicado de imprensa, que mais de sete mil passageiros foram afetados por esta situação.
A frota começou a ser reposta no passado fim-de-semana, mas a situação está longe de estar normalizada, anunciou.
A falta de aviões na Cabo Verde Airlines levou ao cancelamento de 55 voos, afetando assim cerca de sete mil 550 passageiros, desde 2 de julho corrente, revelou a companhia.
De acordo com a empresa, a operação mantém-se suspensa, com voos cancelados e não há previsão exacta do regresso à normalidade, prevista para os "próximos dias".
Segundo uma nota da transportadora, foi assegurada a proteção de 90 porcento dos passageiros, estando os restantes 10 porcento em processo de tentativas de acolhimento em companhias terceiras.
"Estamos a trabalhar incansavelmente para remarcar todos os nossos passageiros em voos alternativos e garantir que cheguem ao seu destino da forma mais rápida e mais confortável possível", diz a administração.
"Estas são circunstâncias extraordinárias que estamos a enfrentar e prevemos que sejam resolvidas nos próximos dias, por forma a restabelecer a operação a curto prazo", lê-se no mais recente comunicado da companhia de bandeira.
As dificuldades operacionais da Cabo Verde Airlines começaram no dia 2 de julho devido a atrasos na reposição da frota.
A gestão da transportadora aérea cabo-verdiana está, desde agosto de 2017 e pelo período de um ano, sob contrato de gestão da empresa islandesa, a Icelandair, que tem como objetivo a reestruturação da Cabo Verde Airlines para ser privatizada ainda antes do final do ano em curso.
No âmbito do plano de reestruturação, já saíram dos quadros da empresa cerca de 200 funcionários.
Desde então, esta é a segunda vez que a transportadora fica sem voar por falta de aviões. O primeiro caso aconteceu em setembro do ano de 2017, por avaria do único aparelho que a companhia tinha na frota.
-0- PANA CS/DD 20julho2018