PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Transferências de dinheiro para África atingem $ 21,5 biliões em 2010
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- As transferências de dinheiro por Africanos residentes fora do continente, para os seus países de origem, vão totalizar 21 biliões 500 milhões de dólares americanos em 2010, dos quais cerca da metade destinada à Nigéria, indica um relatório do Banco Mundial (BM).
"As transferências de dinheiro para a África Subsariana vão atingir 21 biliões 500 milhões de dólares americanos este ano após uma ligeira baixa em 2009 devido à crise financeira mundial", segundo o BM que cita um relatório do seu Factbook 2011 sobre a Migração e Transferências de Dinheiro publicado terça-feira.
A Nigéria, país mais povoado de África, é de longe o que recebe o maior de número de transferências no continente, com cerca de 10 biliões de dólares americanos em 2010, o que é ligeiramente superior às remessas do ano passado estimadas em nove biliões 600 milhões de dólares americanos.
Os outros principais destinatários são o Sudão (três biliões 200 milhões de dólares americanos), o Quénia (um bilião 800 milhões de dólares americanos), o Senegal (um bilião 200 milhões de dólares americanos), a África do Sul (um bilião), o Uganda (800 milhões), o Lesoto (500 milhões) e a Etiópia (387 milhões).
Os Malianos e os Togoleses enviaram respetivamente 385 e 302 milhões de dólares americanos para os seus países.
"O facto de que as transferências sejam tão significativas, que elas cheguem em divisas e que vão diretamente para as famílias significa que elas têm um impacto considerável sobre a redução da pobreza, o financiamento do alojamento e da educação, as necessidades essenciais e mesmo os investimentos nas empresas", segundo Dilip Rath, que dirige a Unidade de Transferências de Dinheiro do Banco Mundial.
O Banco retraça as transferências de fundos privados e os modelos migratórios documentados no mundo.
As suas conclusões mostram que as transferências de dinheiro para África diminuíram cerca de quatro porcento entre 2008 e 2009.
"Nós estimamos que a retomada vai prosseguir nos próximos dois anos, com fluxos de transferências para o continente que vão provavelmente atingir 24 biliões de dólares americanos até 2012", declarou Ratha.
Ele precisou, no entanto, que estas cifras estavam largamente subestimadas, pois milhões de Africanos passam por circuitos informais para enviar dinheiro para os seus países.
No mundo, as transferências de dinheiro deverão atingir 440 biliões de dólares americanos até finais de 2010, contra 416 biliões em 2009.
Cerca de três quartos destes fundos ou 325 biliões de dólares americanos destinam-se aos países em desenvolvimento.
"As transferências de dinheiro são um apoio indispensável para as famílias e comunidades inteiras em África, particularmente após a crise mundial", sublinhou Ratha.
O Banco preconiza meios mais simples e menos onerosos de enviar e receber dinheiro em África.
O custo médio duma transferência de dinheiro para África é de mais de 10 porcento, o que faz dele o mais elevado de todas as regiões.
As transferências de dinheiro representam uma parte importante do Produto Interno Bruto (PIB) em vários países.
No Lesoto, elas atingiram 25 porcento contra 10 porcento no Togo.
Para Cabo Verde, as receitas destas transferências representaram nove porcento das suas riquezas, o que é igualmente o caso da Guiné-Bissau e do Senegal.
Para a Gâmbia, esta taxa foi de oito porcento, a Libéria de seis porcento, o Sudão de seis porcento, a Nigéria seis porcento e o Quénia cinco porcento.
Estima-se que mais de 22 milhões de cidadãos da África Subsariana vivem no estrangeiro.
"As transferências de dinheiro para a África Subsariana vão atingir 21 biliões 500 milhões de dólares americanos este ano após uma ligeira baixa em 2009 devido à crise financeira mundial", segundo o BM que cita um relatório do seu Factbook 2011 sobre a Migração e Transferências de Dinheiro publicado terça-feira.
A Nigéria, país mais povoado de África, é de longe o que recebe o maior de número de transferências no continente, com cerca de 10 biliões de dólares americanos em 2010, o que é ligeiramente superior às remessas do ano passado estimadas em nove biliões 600 milhões de dólares americanos.
Os outros principais destinatários são o Sudão (três biliões 200 milhões de dólares americanos), o Quénia (um bilião 800 milhões de dólares americanos), o Senegal (um bilião 200 milhões de dólares americanos), a África do Sul (um bilião), o Uganda (800 milhões), o Lesoto (500 milhões) e a Etiópia (387 milhões).
Os Malianos e os Togoleses enviaram respetivamente 385 e 302 milhões de dólares americanos para os seus países.
"O facto de que as transferências sejam tão significativas, que elas cheguem em divisas e que vão diretamente para as famílias significa que elas têm um impacto considerável sobre a redução da pobreza, o financiamento do alojamento e da educação, as necessidades essenciais e mesmo os investimentos nas empresas", segundo Dilip Rath, que dirige a Unidade de Transferências de Dinheiro do Banco Mundial.
O Banco retraça as transferências de fundos privados e os modelos migratórios documentados no mundo.
As suas conclusões mostram que as transferências de dinheiro para África diminuíram cerca de quatro porcento entre 2008 e 2009.
"Nós estimamos que a retomada vai prosseguir nos próximos dois anos, com fluxos de transferências para o continente que vão provavelmente atingir 24 biliões de dólares americanos até 2012", declarou Ratha.
Ele precisou, no entanto, que estas cifras estavam largamente subestimadas, pois milhões de Africanos passam por circuitos informais para enviar dinheiro para os seus países.
No mundo, as transferências de dinheiro deverão atingir 440 biliões de dólares americanos até finais de 2010, contra 416 biliões em 2009.
Cerca de três quartos destes fundos ou 325 biliões de dólares americanos destinam-se aos países em desenvolvimento.
"As transferências de dinheiro são um apoio indispensável para as famílias e comunidades inteiras em África, particularmente após a crise mundial", sublinhou Ratha.
O Banco preconiza meios mais simples e menos onerosos de enviar e receber dinheiro em África.
O custo médio duma transferência de dinheiro para África é de mais de 10 porcento, o que faz dele o mais elevado de todas as regiões.
As transferências de dinheiro representam uma parte importante do Produto Interno Bruto (PIB) em vários países.
No Lesoto, elas atingiram 25 porcento contra 10 porcento no Togo.
Para Cabo Verde, as receitas destas transferências representaram nove porcento das suas riquezas, o que é igualmente o caso da Guiné-Bissau e do Senegal.
Para a Gâmbia, esta taxa foi de oito porcento, a Libéria de seis porcento, o Sudão de seis porcento, a Nigéria seis porcento e o Quénia cinco porcento.
Estima-se que mais de 22 milhões de cidadãos da África Subsariana vivem no estrangeiro.