PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tráfico de droga e golpes de Estado ameaçam África Ocidental
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- Apesar dos progressos regulares para uma paz duradoura na região, o tráfico de droga, o crime organizado e os golpes de Estado militar ameaçam a paz e a segurança na África Ocidental, afirmou quarta-feira o representante especial da ONU para a sub-região, Saïd Djinnit, num relatório ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Djinnit, que é igualmente chefe do Gabinete das Nações Unidas para a África Ocidental (UNOWA), declarou que a determinação da África Ocidental a atacar-se de maneira decisiva a estes problemas causou uma redução importante da amplitude e do nível de violência na sub-região.
Apelou aos 15 membros do Conselho de Segurança a contribuir para reforçar o Estado de Direito na sub-região como o melhor meio de reduzir a instabiliade política e as ameaças representadas pelo tráfico de droga e pelo crime organizado.
O emissário da ONU insistiu igualmente que os progressos alcançados na África Ocidental permaneciam "extremamente frágeis" devido aos conflitos e a instabilidade em alguns países da sub-região.
"Estes progressos foram reversíveis em alguns casos, como testemunham a recente regressão democrática na Mauritânia, a actual crise no Níger e outras crises que se anunciam", sublinhou.
Revelou que "outros desafios emergentes como as actividades terroristas no Sahel, a pirataria no Golfo da Guiné, o tráfico de droga e o crime organizado comprometem os esforços de paz na sub- região".
Djinnit sustentou que o tráfico de droga era talvez "a mais forte ameaça contra a segurança na sub-região".
"A África Ocidental tornou-se uma importante zona de trânsito para o tráfico de drogas, principalmente cocaína, da América Latina para a Europa", sublinhou.
Segundo ele, "as redes de traficantes aproveitam-se da fraqueza dos Estados oeste-africanos e da porosidade das suas fronteiras, do número elevado de jovens desempregados, da corrupção generalizada e da pobreza".
Entretanto, um relatório da ONU publicado terça-feira indica que a África Ocidental se tornou num centro de trânsito da cocaína da América Latina para a Europa.
O relatório redigido pelo Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e Crime (ONUDC) indicou igualmente que o tráfico de outros produtos como cigarros, armas e medicamentos falsos representa igualmente uma ameaça para a segurança da sub-região.
"O tráfico de droga e o crime organizado pilham a África Ocidental, destroem os Governos, o ambiente, os direitos humanos e a saúde", declarou o director executivo do ONUDC, Antonio Maria Costa.
"O que torna a África Ocidental mais vulnerável à instabilidade política e afasta-a dos Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM)", afirmou.
No seu último relatório sobre a África Ocidental, o Secretário-Geral das Naçoes Unidas, Ban Ki-Moon, notou que o tráfico de droga e o crime organizado transfronteiriço continuavam a ter um impacto negativo sobre a segurança sub-regional.
Djinnit, que é igualmente chefe do Gabinete das Nações Unidas para a África Ocidental (UNOWA), declarou que a determinação da África Ocidental a atacar-se de maneira decisiva a estes problemas causou uma redução importante da amplitude e do nível de violência na sub-região.
Apelou aos 15 membros do Conselho de Segurança a contribuir para reforçar o Estado de Direito na sub-região como o melhor meio de reduzir a instabiliade política e as ameaças representadas pelo tráfico de droga e pelo crime organizado.
O emissário da ONU insistiu igualmente que os progressos alcançados na África Ocidental permaneciam "extremamente frágeis" devido aos conflitos e a instabilidade em alguns países da sub-região.
"Estes progressos foram reversíveis em alguns casos, como testemunham a recente regressão democrática na Mauritânia, a actual crise no Níger e outras crises que se anunciam", sublinhou.
Revelou que "outros desafios emergentes como as actividades terroristas no Sahel, a pirataria no Golfo da Guiné, o tráfico de droga e o crime organizado comprometem os esforços de paz na sub- região".
Djinnit sustentou que o tráfico de droga era talvez "a mais forte ameaça contra a segurança na sub-região".
"A África Ocidental tornou-se uma importante zona de trânsito para o tráfico de drogas, principalmente cocaína, da América Latina para a Europa", sublinhou.
Segundo ele, "as redes de traficantes aproveitam-se da fraqueza dos Estados oeste-africanos e da porosidade das suas fronteiras, do número elevado de jovens desempregados, da corrupção generalizada e da pobreza".
Entretanto, um relatório da ONU publicado terça-feira indica que a África Ocidental se tornou num centro de trânsito da cocaína da América Latina para a Europa.
O relatório redigido pelo Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e Crime (ONUDC) indicou igualmente que o tráfico de outros produtos como cigarros, armas e medicamentos falsos representa igualmente uma ameaça para a segurança da sub-região.
"O tráfico de droga e o crime organizado pilham a África Ocidental, destroem os Governos, o ambiente, os direitos humanos e a saúde", declarou o director executivo do ONUDC, Antonio Maria Costa.
"O que torna a África Ocidental mais vulnerável à instabilidade política e afasta-a dos Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM)", afirmou.
No seu último relatório sobre a África Ocidental, o Secretário-Geral das Naçoes Unidas, Ban Ki-Moon, notou que o tráfico de droga e o crime organizado transfronteiriço continuavam a ter um impacto negativo sobre a segurança sub-regional.