PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Trabalho infantil duplica em Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O trabalho infantil duplicou em Cabo Verde nos últimos dois, passando de 8 mil 179 para 16 mil 328 casos, indica um recente inquérito divulgado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
O inquérito foi realizado em Outubro do ano passado pelo IEFP em parceria com o Instituto Nacional de Estatística (INE) em 4.
098 agregados familiares em cinco ilhas do arquipélago.
A presidente do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), Marilena Baessa, considerou que os números poderão não corresponder à realidade.
Disse que a instituição que dirige quer conhecer a profundidade do estudo, uma vez que, afirmou, a actividade doméstica, em que geralmente as crianças participam, “não é exploração de mão-de-obra infantil”.
Marilena Baessa salientou que o estudo reconhece que mais de 50 por cento dos 16 mil 328 casos de trabalho infantil detectados pelo estudo do IEFP se regista entre crianças que frequentam a escola, o que poderá meter em causa a definição de trabalho infantil em Cabo Verde, pelo que, para o ICCA, os números poderão não corresponder à realidade do país.
No entanto, considerou ser preocupante se, efectivamente, os resultados estão de acordo com a definição do trabalho infantil feita pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Contudo, a presidente do ICCA garante que a instituição pública que se ocupa da protecção dos menores em Cabo Verde não tem conhecimento da existência no arquipélago de casos de trabalho infantil envolvendo crianças com idades entre os seis e os 10 anos.
O inquérito foi realizado em Outubro do ano passado pelo IEFP em parceria com o Instituto Nacional de Estatística (INE) em 4.
098 agregados familiares em cinco ilhas do arquipélago.
A presidente do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), Marilena Baessa, considerou que os números poderão não corresponder à realidade.
Disse que a instituição que dirige quer conhecer a profundidade do estudo, uma vez que, afirmou, a actividade doméstica, em que geralmente as crianças participam, “não é exploração de mão-de-obra infantil”.
Marilena Baessa salientou que o estudo reconhece que mais de 50 por cento dos 16 mil 328 casos de trabalho infantil detectados pelo estudo do IEFP se regista entre crianças que frequentam a escola, o que poderá meter em causa a definição de trabalho infantil em Cabo Verde, pelo que, para o ICCA, os números poderão não corresponder à realidade do país.
No entanto, considerou ser preocupante se, efectivamente, os resultados estão de acordo com a definição do trabalho infantil feita pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Contudo, a presidente do ICCA garante que a instituição pública que se ocupa da protecção dos menores em Cabo Verde não tem conhecimento da existência no arquipélago de casos de trabalho infantil envolvendo crianças com idades entre os seis e os 10 anos.