PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Trabalhadores santomenses chamados a filiarem-se em sindicatos "credíveis"
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - A Organização dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe - Central Sindical (ONSTP/CS) apelou aos trabalhadores santomenses para se filiarem em "sindicatos credíveis" e lutarem juntos pela melhoria das condições de vida e do salário mínimo nacional atualmente situado abaixo dos 40 euros mensais.
“A conjuntura que vivemos hoje é de um Governo que não saiu de eleições. É um Governo que tem pouca margem de manobra, com um orçamento restrito. Depois, o tempo da sua vivência não nos permitiu negociar os nossos objetivos”, declarou quarta-feira o secretário-geral da ONSTP/CS, João Tavares.
Tavares revelou que o estudo sobre o novo salário mínimo nacional proposto para cerca de 150 euros por mês já foi entregue ao Executivo do primeiro-ministro Gabriel Costa.
“Fizemos um estudo que não é acabado. Entregamos ao Governo a base de discussão do salário minimo nacional, que seria de quatro milhões de dobras (cerca de 150 euros)”, disse.
Para João Tavares, a instabilidade social constante tem prejudicado o trabalho da ONSTP/CS e que a situação dos trabalhadores em São Tomé e Príncipe é má devido a questões salariais "porque o salário mínimo praticado no país é baixo".
Segundo ele, o atual salário mínimo nacional inferior a 40 euros mensais é insuficiente para sobreviver durante 30 dias no arquipélago, e está abaixo do nível dos indicadores das Nações Unidas que estabelece dois dólares por dia como o mínimo para a sobrivivência.
O sindicalista classificou de “miséria” a pensão de reforma auferida pelos trabalhadores santomenses no final de vários anos de carreira, num conjunto de problemas por cuja resolução a sua Central Sindical promete lutar com o próximo Governo.
“Se conseguirmos a curto, médio e longo prazos levar a questão da sindicalização ao nível nacional, estou seguro de que os problemas identificados encontrarão uma solução imediata”, defendeu.
Para o sucesso das próximas negociações, João Tavares apelou aos trabalhadores para não filiarem em sindicatos "pouco credíveis", porque essa situação “tem dificultado as negociações com o Governo em matéria de melhoria das condições de vida de interesse dos trabalhadores no setor público e privado".
João Tavares defende ainda que existem muitos sindicatos que "não sabem o que querem", e considera muito abrangente o Sindicato dos Trabalhadores do Estado (STE), pelo que "há necessidade de existir sindicato dos funcionários públicos"..
“Quando se criou o Sindicato dos Trabalhadores do Estado, este englobava todos os trabalhadores do Estado, incluindo os da Saúde, da Educação e outros serviços, mas, hoje, essas organizações estão fora dele”, lembrou.
-0- PANA RMG/IZ 01maio2014
“A conjuntura que vivemos hoje é de um Governo que não saiu de eleições. É um Governo que tem pouca margem de manobra, com um orçamento restrito. Depois, o tempo da sua vivência não nos permitiu negociar os nossos objetivos”, declarou quarta-feira o secretário-geral da ONSTP/CS, João Tavares.
Tavares revelou que o estudo sobre o novo salário mínimo nacional proposto para cerca de 150 euros por mês já foi entregue ao Executivo do primeiro-ministro Gabriel Costa.
“Fizemos um estudo que não é acabado. Entregamos ao Governo a base de discussão do salário minimo nacional, que seria de quatro milhões de dobras (cerca de 150 euros)”, disse.
Para João Tavares, a instabilidade social constante tem prejudicado o trabalho da ONSTP/CS e que a situação dos trabalhadores em São Tomé e Príncipe é má devido a questões salariais "porque o salário mínimo praticado no país é baixo".
Segundo ele, o atual salário mínimo nacional inferior a 40 euros mensais é insuficiente para sobreviver durante 30 dias no arquipélago, e está abaixo do nível dos indicadores das Nações Unidas que estabelece dois dólares por dia como o mínimo para a sobrivivência.
O sindicalista classificou de “miséria” a pensão de reforma auferida pelos trabalhadores santomenses no final de vários anos de carreira, num conjunto de problemas por cuja resolução a sua Central Sindical promete lutar com o próximo Governo.
“Se conseguirmos a curto, médio e longo prazos levar a questão da sindicalização ao nível nacional, estou seguro de que os problemas identificados encontrarão uma solução imediata”, defendeu.
Para o sucesso das próximas negociações, João Tavares apelou aos trabalhadores para não filiarem em sindicatos "pouco credíveis", porque essa situação “tem dificultado as negociações com o Governo em matéria de melhoria das condições de vida de interesse dos trabalhadores no setor público e privado".
João Tavares defende ainda que existem muitos sindicatos que "não sabem o que querem", e considera muito abrangente o Sindicato dos Trabalhadores do Estado (STE), pelo que "há necessidade de existir sindicato dos funcionários públicos"..
“Quando se criou o Sindicato dos Trabalhadores do Estado, este englobava todos os trabalhadores do Estado, incluindo os da Saúde, da Educação e outros serviços, mas, hoje, essas organizações estão fora dele”, lembrou.
-0- PANA RMG/IZ 01maio2014