PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Trabalhadores preparam greve geral na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - A União Geral Tunisina do Trablho (UGTT) apelou para uma greve geral a 13 de dezembro próximo na Tunísia, em reação ao violento ataque de que foi objeto terça-feira, soube quinta-feira a PANA de fonte sindical.
Esta decisão, rara nos anais da luta operária na Tunísia, foi tomada no termo duma reunião extraordinária da Comissão Administrativa da UGTT cujos trabalhos duraram todo o dia numa atmosfera tensa.
Ela surge após o que os dirigentes da UGTT qualificaram de "agressão selvagem" perpetrada por grupos radicais dos Comités de Proteção da Revolução (CPR), próximos do partido islamita Ennahdha, no poder na Tunísia.
Vários responsáveis da UGTT foram agredidos e as instalações da organização destruídos pelos assaltantes que estavam armados de paus, facas e bombas de gás.
Segundo o porta-voz da UGTT, Ifa Nasr, a central sindical exige ao Governo a assumir a responsabilidade desta agressão e reclama pela dissolução dos CPR acusados de violências.
Ela exige o julgamento dos autores da agressão e conta apresenta uma queixa junto do Bureau Internacional do Trabalho (BIT).
Em janeiro de 2011, uma greve similar desembocou na destituição do regime do ditador Zine El Abidine Ben Ali e em 1978 uma outra greve pôs atiçou o fogo no país e fez vários mortos.
Em prelúdio ao movimento de 13 de dezembro, greves gerais regionais serão observadas em quatro prefeituras mais importantes do país, designadamente Sfax (sul), Gafsa (sudoeste), Sidi Bouzid e Kasserine (centroeste).
O líder central sindical, Houcine Abassi, tinha acusado o poder de querer subordinar a sua organização aos seus desejos.
"Doravante, a porta do confronto está aberta, eles o desejaram", lançou Abassi irritado após o ataque.
"A história mostrou que quem afronta a União (UGTT) parte os dentes", ameaçou o sindicalista.
-0- PANA BB/JSG/MAR/TON 07dez2012
Esta decisão, rara nos anais da luta operária na Tunísia, foi tomada no termo duma reunião extraordinária da Comissão Administrativa da UGTT cujos trabalhos duraram todo o dia numa atmosfera tensa.
Ela surge após o que os dirigentes da UGTT qualificaram de "agressão selvagem" perpetrada por grupos radicais dos Comités de Proteção da Revolução (CPR), próximos do partido islamita Ennahdha, no poder na Tunísia.
Vários responsáveis da UGTT foram agredidos e as instalações da organização destruídos pelos assaltantes que estavam armados de paus, facas e bombas de gás.
Segundo o porta-voz da UGTT, Ifa Nasr, a central sindical exige ao Governo a assumir a responsabilidade desta agressão e reclama pela dissolução dos CPR acusados de violências.
Ela exige o julgamento dos autores da agressão e conta apresenta uma queixa junto do Bureau Internacional do Trabalho (BIT).
Em janeiro de 2011, uma greve similar desembocou na destituição do regime do ditador Zine El Abidine Ben Ali e em 1978 uma outra greve pôs atiçou o fogo no país e fez vários mortos.
Em prelúdio ao movimento de 13 de dezembro, greves gerais regionais serão observadas em quatro prefeituras mais importantes do país, designadamente Sfax (sul), Gafsa (sudoeste), Sidi Bouzid e Kasserine (centroeste).
O líder central sindical, Houcine Abassi, tinha acusado o poder de querer subordinar a sua organização aos seus desejos.
"Doravante, a porta do confronto está aberta, eles o desejaram", lançou Abassi irritado após o ataque.
"A história mostrou que quem afronta a União (UGTT) parte os dentes", ameaçou o sindicalista.
-0- PANA BB/JSG/MAR/TON 07dez2012