PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Trabalhadores petrolíferos nigerianos lançam ultimato ao Governo
Lagos- Nigéria (PANA) -- Os trabalhadores do sector petroleiro nigeriano ameaçaram decretar uma greve no termo do seu ultimato de 21 dias iniciado terça-feira, se o Governo não resolver o problema da insegurança na região petrolífera do Delta do Níger e manter o seu projecto de desregulação da cadeia de abastecimento do crude.
O ultimato foi lançado segunda-feira no final duma reunião conjunta da Associação dos Quadros do Petróleo e Gás da Nigéria (PENGASSAN) e da União dos Operários do Petróleo e Gás (NUPENG) em Abuja, na Nigéria.
Este anúncio foi feito alguns dias depois de o Governo Federal ter revelado o seu plano de supressão da subvenção sobre os combustíveis, que, segundo este último, se estimou em um bilião 600 milhões de nairas, nestes últimos três anos, e de privatização das quatro refinarias existentes no país.
"O Governo encontrar-nos-á na rua se ousar aplicar a desregulação do sector de aval da indústria petrolífera", declarou Peter Akpatason, presidente da NUPENG.
Ele afirmou que os dois sindicatos concordam com o facto de que a situação do país não está em condições de suportar uma desregulação total da indústria petrolífera.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Nigéria (NLC) e os seus sindicatos filiados ameaçaram igualmente entrar em greve para protestar contra o projecto de desregulação, que foi amplamente condenado.
Os opositores a este projecto estimam que ele culminará num aumento mais acentuado dos preços do petróleo e num empobrecimento acrescido da população, mas o Governo defende que a desregulação não se traduzirá numa subida dos preços dos produtos petroleiros, e que o plano visa pôr termo à corrupção e ao desperdício na cadeia de abastecimento do crude.
Akpatason disse igualmente que a sessão conjunta do Conselho Nacional Executivo (NEC) condenou os casos incessantes de raptos, nomeadamente de mulheres, crianças e pessoas idosas (no Delta do Níger), que às vezes "terminam duma maneira trágica".
Os trabalhadores exortaram o Governo a tudo fazer para "a libertação imediata de todos os nossos membros que continuam cativos, a distinguir os actos autênticos das actividades criminais descaradas e a tomar medidas apropriadas para inverter esta tendência perigosa".
Os intermináveis sequestros de reféns na região petrolífera obrigaram algumas companhias petrolíferas a transferir o seu pessoal expatriado e, às vezes, a parar a produção nas zonas afectadas.
O ultimato foi lançado segunda-feira no final duma reunião conjunta da Associação dos Quadros do Petróleo e Gás da Nigéria (PENGASSAN) e da União dos Operários do Petróleo e Gás (NUPENG) em Abuja, na Nigéria.
Este anúncio foi feito alguns dias depois de o Governo Federal ter revelado o seu plano de supressão da subvenção sobre os combustíveis, que, segundo este último, se estimou em um bilião 600 milhões de nairas, nestes últimos três anos, e de privatização das quatro refinarias existentes no país.
"O Governo encontrar-nos-á na rua se ousar aplicar a desregulação do sector de aval da indústria petrolífera", declarou Peter Akpatason, presidente da NUPENG.
Ele afirmou que os dois sindicatos concordam com o facto de que a situação do país não está em condições de suportar uma desregulação total da indústria petrolífera.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Nigéria (NLC) e os seus sindicatos filiados ameaçaram igualmente entrar em greve para protestar contra o projecto de desregulação, que foi amplamente condenado.
Os opositores a este projecto estimam que ele culminará num aumento mais acentuado dos preços do petróleo e num empobrecimento acrescido da população, mas o Governo defende que a desregulação não se traduzirá numa subida dos preços dos produtos petroleiros, e que o plano visa pôr termo à corrupção e ao desperdício na cadeia de abastecimento do crude.
Akpatason disse igualmente que a sessão conjunta do Conselho Nacional Executivo (NEC) condenou os casos incessantes de raptos, nomeadamente de mulheres, crianças e pessoas idosas (no Delta do Níger), que às vezes "terminam duma maneira trágica".
Os trabalhadores exortaram o Governo a tudo fazer para "a libertação imediata de todos os nossos membros que continuam cativos, a distinguir os actos autênticos das actividades criminais descaradas e a tomar medidas apropriadas para inverter esta tendência perigosa".
Os intermináveis sequestros de reféns na região petrolífera obrigaram algumas companhias petrolíferas a transferir o seu pessoal expatriado e, às vezes, a parar a produção nas zonas afectadas.