PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Trabalhadores moçambicanos insatisfeitos com novos salários mínimos
Maputo, Moçambique (PANA) – Milhares de trabalhadores saíram à rua segunda-feira, em Maputo, para celebrar o Dia Internacional do Trabalhador e reivindicar a melhoria das condições de trabalho, bem como manifestar o seu descontentamento com os novos salários mínimos saídos do recente reajuste salarial decretado pelo Governo moçambicano.
A falta de salários ajustados ao atual custo de vida no país, bem como a precariedade das condições laborais, foi a tónica dominante dos trabalhadores entrevistados pela reportagem da agência moçambicana de notícias (AIM).
Ilda André, funcionária do Banco Internacional de Moçambique (Millennium Bim), defende que “o Governo deve tomar decisões coerentes para a vida dos cidadãos porque o país tem trabalhadores que produzem e, por isso, não devíamos passar por estas dificuldades’’.
“O recente reajuste salarial é muito insignificante para a vida que nós estamos a ter hoje”, disse para de seguida acrescentar que “tudo está caro, sobretudo os transportes e a alimentação”.
Leonel Chiconela, secretário do Comité Sindical da empresa pública Petromoc também partilha a mesma opinião.
Chiconela confessou que teme um dia ser surpreendido com a má notícia da rescisão do seu contrato de trabalho devido à instabilidade económica que afeta o país.
“Vamos continuar a trabalhar para termos garantias e não perdermos emprego por causa da situação financeira que todas as empresas públicas enfrentam’’, disse.
Todavia, existem alguns trabalhadores que encaram esta situação com um certo optimismo.
Armindo Cossa, funcionário da empresa Financial Services, acredita que melhores dias virão e, por isso, encoraja os trabalhadores para que continuem firmes e produzam para garantir o desenvolvimento socioeconómico do país.
“Sabemos que o salário não é justo, mas só trabalhando é que vamos erradicar a pobreza no nosso país. O que nós temos que fazer é arregaçarmos as mangas, trabalharmos e dignificarmos o nosso país”, vincou.
Refira-se que o Governo moçambicano já veio a público explicar as razões que levaram a adotar os atuais salários mínimos.
O Governo reconhece que o recente reajuste não chega para suprir as necessidades básicas, mas fez o possível tendo em conta a atual realidade económica.
Portanto, insta os trabalhadores a produzirem mais como forma de ultrapassar a presente crise.
Este ano, o dia do trabalhador foi celebrado sob o lema “Sindicatos Unidos Contra o Elevado Custo de Vida e Precarização do Emprego”.
O Dia Internacional do Trabalhador foi instituído em 1889 pelo Congresso Socialista em Paris. A data surgiu em homenagem às dezenas de trabalhadores mortos e feridos em Chicago, a 1 de maio de 1886, após reivindicações de trabalhadores que exigiam melhores condições de trabalho.
-0- PANA AIM/IZ 02abril2017
A falta de salários ajustados ao atual custo de vida no país, bem como a precariedade das condições laborais, foi a tónica dominante dos trabalhadores entrevistados pela reportagem da agência moçambicana de notícias (AIM).
Ilda André, funcionária do Banco Internacional de Moçambique (Millennium Bim), defende que “o Governo deve tomar decisões coerentes para a vida dos cidadãos porque o país tem trabalhadores que produzem e, por isso, não devíamos passar por estas dificuldades’’.
“O recente reajuste salarial é muito insignificante para a vida que nós estamos a ter hoje”, disse para de seguida acrescentar que “tudo está caro, sobretudo os transportes e a alimentação”.
Leonel Chiconela, secretário do Comité Sindical da empresa pública Petromoc também partilha a mesma opinião.
Chiconela confessou que teme um dia ser surpreendido com a má notícia da rescisão do seu contrato de trabalho devido à instabilidade económica que afeta o país.
“Vamos continuar a trabalhar para termos garantias e não perdermos emprego por causa da situação financeira que todas as empresas públicas enfrentam’’, disse.
Todavia, existem alguns trabalhadores que encaram esta situação com um certo optimismo.
Armindo Cossa, funcionário da empresa Financial Services, acredita que melhores dias virão e, por isso, encoraja os trabalhadores para que continuem firmes e produzam para garantir o desenvolvimento socioeconómico do país.
“Sabemos que o salário não é justo, mas só trabalhando é que vamos erradicar a pobreza no nosso país. O que nós temos que fazer é arregaçarmos as mangas, trabalharmos e dignificarmos o nosso país”, vincou.
Refira-se que o Governo moçambicano já veio a público explicar as razões que levaram a adotar os atuais salários mínimos.
O Governo reconhece que o recente reajuste não chega para suprir as necessidades básicas, mas fez o possível tendo em conta a atual realidade económica.
Portanto, insta os trabalhadores a produzirem mais como forma de ultrapassar a presente crise.
Este ano, o dia do trabalhador foi celebrado sob o lema “Sindicatos Unidos Contra o Elevado Custo de Vida e Precarização do Emprego”.
O Dia Internacional do Trabalhador foi instituído em 1889 pelo Congresso Socialista em Paris. A data surgiu em homenagem às dezenas de trabalhadores mortos e feridos em Chicago, a 1 de maio de 1886, após reivindicações de trabalhadores que exigiam melhores condições de trabalho.
-0- PANA AIM/IZ 02abril2017