PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Trabalhadores ferroviários malianos em greve de fome
Bamako, Mali (PANA) – Trabalhadores ferroviários malianos estão em greve de fome desde 19 de dezembro corrente para reclamarem pelo pagamento de nove meses de salários em atraso, constatou a PANA em Bamako.
no local, na estação ferroviária de Bamako onde estão a acampar.
Segundo o secretário-geral do Sindicato da Rede Ferroviária (SYTRAIL, sigla em francês), Thienta, quatro dentre eles já foram evacuados inanimados, com urgência, para o Hospital Gabriel Touré, em Bamako.
"Desde o início da greve da fome dos trabalhadores ferroviários, nenhuma delegação oficial do Governo julgou oportuno visitar-nos, além da sociedade civil", lamentam agentes da Autoridade dos Caminhos-de-Ferro do Mali.
Para que se encontre uma solução rápida, os sindicalistas convidaram diferentes camadas sociais do país, nomeadamente religiosos, a intervirem.
"Se o Estado não reagir, pretendemos intensificar as nossas ações. Em breve, as nossas famílias vão juntar-se a nos na estação ferroviária", ameaçou Thienta, lamentando que o Governo, que prometeu pagar dois dos nove meses em atraso, ainda não tenha feito nada até ao momento.
Há vários anos, o Caminho de Ferro Dakar-Níger está confrontado a uma grave crise, devido a fatores diversos, nomeadamente seus meios rolantes vetustos e inoperantes e a interrupção completa do tráfico ferroviário entre Bamako e Kayes (oeste), e entre Bamako e Dakar, a capital do Senegal.
A nova administração instalada tem dificuldades em arrancar, sublinha o sindicato da ferrovia.
-0- PANA GT/JSG/CJB/DD 28dez2018
no local, na estação ferroviária de Bamako onde estão a acampar.
Segundo o secretário-geral do Sindicato da Rede Ferroviária (SYTRAIL, sigla em francês), Thienta, quatro dentre eles já foram evacuados inanimados, com urgência, para o Hospital Gabriel Touré, em Bamako.
"Desde o início da greve da fome dos trabalhadores ferroviários, nenhuma delegação oficial do Governo julgou oportuno visitar-nos, além da sociedade civil", lamentam agentes da Autoridade dos Caminhos-de-Ferro do Mali.
Para que se encontre uma solução rápida, os sindicalistas convidaram diferentes camadas sociais do país, nomeadamente religiosos, a intervirem.
"Se o Estado não reagir, pretendemos intensificar as nossas ações. Em breve, as nossas famílias vão juntar-se a nos na estação ferroviária", ameaçou Thienta, lamentando que o Governo, que prometeu pagar dois dos nove meses em atraso, ainda não tenha feito nada até ao momento.
Há vários anos, o Caminho de Ferro Dakar-Níger está confrontado a uma grave crise, devido a fatores diversos, nomeadamente seus meios rolantes vetustos e inoperantes e a interrupção completa do tráfico ferroviário entre Bamako e Kayes (oeste), e entre Bamako e Dakar, a capital do Senegal.
A nova administração instalada tem dificuldades em arrancar, sublinha o sindicato da ferrovia.
-0- PANA GT/JSG/CJB/DD 28dez2018