PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Togoleses reclamam por demissão do presidente da CAF
Lomé- Togo (PANA) -- Vários milhares de Togoleses manifestaram-se sábado em Lomé para reclamar pela demissão do presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Issa Hayatou, constatou a PANA no local.
A manifestação segue-se à decisão da CAF de suspender o Togo dos próximos dois Campeonatos Africanos das Nações Futebol (CAN).
De facto, a 31 de Janeiro último, a CAF suspendeu o Togo dos próximos dois CAN, inflingindo-lhe ainda uma multa de 50 mil dólares americanos.
Esta decisão choca cada vez mais os Togoleses que acusam Issa Hayatou (presidente da CAF) de "querer matar o futebol no Togo".
Sábado em Lomé, a manifestação foi convocada por associações desportivas e da sociedade civil e vários clubes de adeptos da equipa nacional, os Gaviões, e diversas outras organizações responderam a este apelo.
"É um erro de mais.
Ele (Ayatou) deve partir", declarou no termo da manifestação o presidente da Associação dos Jornalistas Desportistas do Togo (AJST), Hans Masro.
Nos cartazes, se podia ler "Demissão Hayatou", "Hayatou, Assassino", "Hayatou, Cúmplice de Assassinos", etc.
A declaração apresentada pelo colectivo das associações da sociedade civil exige que "Issa Yayatou seja levado à demissão", pois, a seu ver, este último "não merece permanecer à frente da CAF".
Os manifestantes exigem, ainda "a anulação pura e simples da decisão da CAF, que suspendeu o Togo dos próximos dois CAN por interferências políticas na gestão dos assuntos do futebol".
Eles reclamam igualmente "pelo julgamento diante dos Tribunais" dos autores e co-autores do ataque perpetrado contra a delegação dos Gaviões procedente do Congo- Brazzaville rumo à província angolana de Cabinda para participar aos jogos do CAN, bem como a indemnização das famílias dos jogadores mortos durante este ataque.
Durante a marcha, manifestantes em ira queimaram fotos do presidente da CAF.
A 8 de Janeiro último, um autocarro da delegação togolesa que deveria participar na XXVII edição do CAN 2010 em Angola, proveniente da Ponta Negra, no Congo-Brazzaville, rumos a Cabinda (Angola), foi atacado por rebeldes separatistas no enclave de Cabinda.
O ataque fez dois mortos, dos quais o treinador adjunto da selecção nacional, Abalo Amélété, e o encarregado da Comunicação dos Gaviões", Stan Ocloo.
O guarda-redes da equipa, Dodo Kodjovi Obilalé, ferido a tiro a nível da bacia está actualmente sob cuidados médicos intensivos na África do Sul.
Face a esta tragédia, que fez igualmente vários feridos, o Governo togolês ordenou o repatriamento da equipa, dois dias após o tiroteio, o que levou a CAF a tomar as decisões supracitadas.
A manifestação segue-se à decisão da CAF de suspender o Togo dos próximos dois Campeonatos Africanos das Nações Futebol (CAN).
De facto, a 31 de Janeiro último, a CAF suspendeu o Togo dos próximos dois CAN, inflingindo-lhe ainda uma multa de 50 mil dólares americanos.
Esta decisão choca cada vez mais os Togoleses que acusam Issa Hayatou (presidente da CAF) de "querer matar o futebol no Togo".
Sábado em Lomé, a manifestação foi convocada por associações desportivas e da sociedade civil e vários clubes de adeptos da equipa nacional, os Gaviões, e diversas outras organizações responderam a este apelo.
"É um erro de mais.
Ele (Ayatou) deve partir", declarou no termo da manifestação o presidente da Associação dos Jornalistas Desportistas do Togo (AJST), Hans Masro.
Nos cartazes, se podia ler "Demissão Hayatou", "Hayatou, Assassino", "Hayatou, Cúmplice de Assassinos", etc.
A declaração apresentada pelo colectivo das associações da sociedade civil exige que "Issa Yayatou seja levado à demissão", pois, a seu ver, este último "não merece permanecer à frente da CAF".
Os manifestantes exigem, ainda "a anulação pura e simples da decisão da CAF, que suspendeu o Togo dos próximos dois CAN por interferências políticas na gestão dos assuntos do futebol".
Eles reclamam igualmente "pelo julgamento diante dos Tribunais" dos autores e co-autores do ataque perpetrado contra a delegação dos Gaviões procedente do Congo- Brazzaville rumo à província angolana de Cabinda para participar aos jogos do CAN, bem como a indemnização das famílias dos jogadores mortos durante este ataque.
Durante a marcha, manifestantes em ira queimaram fotos do presidente da CAF.
A 8 de Janeiro último, um autocarro da delegação togolesa que deveria participar na XXVII edição do CAN 2010 em Angola, proveniente da Ponta Negra, no Congo-Brazzaville, rumos a Cabinda (Angola), foi atacado por rebeldes separatistas no enclave de Cabinda.
O ataque fez dois mortos, dos quais o treinador adjunto da selecção nacional, Abalo Amélété, e o encarregado da Comunicação dos Gaviões", Stan Ocloo.
O guarda-redes da equipa, Dodo Kodjovi Obilalé, ferido a tiro a nível da bacia está actualmente sob cuidados médicos intensivos na África do Sul.
Face a esta tragédia, que fez igualmente vários feridos, o Governo togolês ordenou o repatriamento da equipa, dois dias após o tiroteio, o que levou a CAF a tomar as decisões supracitadas.