Togoleses nos Estados Unidos exigem libertação de opositores no Togo
Dakar, Senegal (PANA) - A diáspora togolesa nos Estados Unidos apela à libertação imediata e incondicional dos funcionários da Direção Nacional do Partido Nacional Pan-Africano (PNP, oposição), detidos durante a marcha de 13 de abril último no Togo, lê-se num comunicado a que a PANA teve acesso em Dakar.
, e assinado pelo seu presidente, Dr. Moussa Issifou, .
A marcha, apoiada por vários partidos políticos da oposição, organizações da sociedade civil e a diáspora togolesa, exigia a aplicação integral do roteiro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), bem como a libertação de todas as pessoas detidas durante as manifestações realizadas a 19 de agosto de 2017,refere a nota assinada pelo presidente da diáspora, Moussa Issifou.
A marcha autorizada em algumas cidades foi severamente reprimida em outras cidades, resultando num morto em Bafio, em vários feridos e várias detenções, incluindo de três autoridades proeminentes do PNP.
A diáspora togolesa nos Estados Unidos, em particular, denuncia a "violação" da casa do presidente do PNP, Tikpi Atchadam, na sua ausência, e a violência perpetrada contra pessoas que lá se encontravam por militares.
"A diáspora togolesa dos Estados Unidos está indignada com o desejo assustador do regime no poder de utilizar todos os meios para manter o povo togolês sob a sua ditadura há um meio século", afirma o comunicado.
Para a diáspora togolesa, a repressão da manifestação traduz a vontade do regime no poder de não empreender reformas necessárias ao advento da democracia ao Togo.
Apela, por isso, ao povo togolês para que se mobilize a fim de exigir o fim do regime, recordando "que não se negoceia a liberdade dum povo. Ela conquista-se."
-0- PANA CP/JSG/CJB/DD 2mai2019