PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Togo indignado com suspensão pela CAF
Lomé- Togo (PANA) -- O Governo togolês exprimiu domingo a sua indignação e reprovação pela decisão da Confederação Africana de Futebol (CAF) de suspender a sua selecção nacional do Campeonato Africano das Nações (CAN) durante quatro anos, soube a PANA de fontes oficiais.
A CAF decidiu suspender o Togo de duas edições do CAN alegando intromissão do Governo, que decidiu repatriar a sua equipa nacional do CAN 2010 em Angola após o ataque armado contra a sua comitiva a 8 de Janeiro.
"O Togo acolheu com indignação e reprovação a decisão da CAF que tende a suspender dos dois próximos CAN a nossa equipa nacional com uma multa", indica uma declaração lida pelo porta-voz do Governo, Pascal Bodjona, na presença do primeiro-ministro Gilbert Fossoun Houngbo.
"Trata-se duma decisão surpreendente que pode ser interpretada como sendo igualmente a expressão dum desdém total face ao que o Togo e o povo togolês viveram como um drama", sublinhou.
Explicando os motivos que levaram as autoridades do país a retirar a selecção nacional do CAN, o Governo afirma que "a retirada do Togo não foi o fruto duma vontade manifesta da equipa nacional, muito menos do Governo togolês.
Trata-se dum caso de ataque e condições de segurança que não estavam reunidas".
O porta-voz do Governo disse que "os jogadores manifestaram a vontade de voltar ao seu país diante das instâncias do CAF e da delegação oficial togolesa".
Desde logo, sublinha a declaração, "o Governo teve de tomar em conta as preocupações expressas tanto pelos jogadores com pela maioria dos Togoleses de chamar a equipa para ver como as condições serão maximalizadas para decidir a decisão a tomar", acrescenta a declaração.
Muito irritadas contra a CAF, as autoridades togolesas pretendem levar o caso diante do Tribunal Arbitral do Desporto em Lausanne, na Suíça, para interpor recurso pela decisão.
O porta-voz do Governo declarou que "as discussões continuarão com o mundo desportivo e todos o que conhecem bem a matéria desportiva para que o Togo possa utilizar todas as vias legais para que esta decisão seja objecto de apelação junto do Tribunal Arbitral do Desporto".
A 8 de Janeiro, o autocarro que transportava os jogadores e a equipa técnica do Togo com destino a Cabinda foi atacado por rebeldes na fronteira com o Congo Brazzaville, causando três mortos (um angolano e dois togoleses) e vários feridos.
A CAF decidiu suspender o Togo de duas edições do CAN alegando intromissão do Governo, que decidiu repatriar a sua equipa nacional do CAN 2010 em Angola após o ataque armado contra a sua comitiva a 8 de Janeiro.
"O Togo acolheu com indignação e reprovação a decisão da CAF que tende a suspender dos dois próximos CAN a nossa equipa nacional com uma multa", indica uma declaração lida pelo porta-voz do Governo, Pascal Bodjona, na presença do primeiro-ministro Gilbert Fossoun Houngbo.
"Trata-se duma decisão surpreendente que pode ser interpretada como sendo igualmente a expressão dum desdém total face ao que o Togo e o povo togolês viveram como um drama", sublinhou.
Explicando os motivos que levaram as autoridades do país a retirar a selecção nacional do CAN, o Governo afirma que "a retirada do Togo não foi o fruto duma vontade manifesta da equipa nacional, muito menos do Governo togolês.
Trata-se dum caso de ataque e condições de segurança que não estavam reunidas".
O porta-voz do Governo disse que "os jogadores manifestaram a vontade de voltar ao seu país diante das instâncias do CAF e da delegação oficial togolesa".
Desde logo, sublinha a declaração, "o Governo teve de tomar em conta as preocupações expressas tanto pelos jogadores com pela maioria dos Togoleses de chamar a equipa para ver como as condições serão maximalizadas para decidir a decisão a tomar", acrescenta a declaração.
Muito irritadas contra a CAF, as autoridades togolesas pretendem levar o caso diante do Tribunal Arbitral do Desporto em Lausanne, na Suíça, para interpor recurso pela decisão.
O porta-voz do Governo declarou que "as discussões continuarão com o mundo desportivo e todos o que conhecem bem a matéria desportiva para que o Togo possa utilizar todas as vias legais para que esta decisão seja objecto de apelação junto do Tribunal Arbitral do Desporto".
A 8 de Janeiro, o autocarro que transportava os jogadores e a equipa técnica do Togo com destino a Cabinda foi atacado por rebeldes na fronteira com o Congo Brazzaville, causando três mortos (um angolano e dois togoleses) e vários feridos.