PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Testemunhas do Acordo de Paz Global aceitam referendo no Sul Sudão
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – Os países e as organizações testemunhas da assinatura em 2005 do Acordo de Paz Global (APG) que pôs termo à longa guerra civil entre as regiões do norte e sul do Sudão, acolheram com satisfação a conclusão do referendo para a independência do Sul Sudão.
Num comunicado conjunto transmitido à PANA em Nova Iorque, as testemunhas ressaltam as "declarações positivas" dos observadores locais e internacionais que confirmam que o referendo foi credível, pacífico e conforme com as normas internacionais.
Disseram igualmente tomar nota da declaração de 16 de janeiro formulada pelo Grupo de Vigilância de alto nível do Secretário-Geral da ONU e segundo a qual, o processo permitiu ao povo do Sul Sudão exprimir a sua vontade em toda a liberdade.
"Relativamente a estas declarações, confirmamos a nossa aceitação do resultado do referendo a favor da secessão do Sul Sudão . Felicitamos os dois co-signatários do APG pela responsabilidade que desmostraram. Pedimos-lhes para que redobrem de esforços a fim de conseguir um acordo sobre questões do APG e as pós-referendárias, com o apoio do Grupo de implementação de alto nível", indica o comunicado.
"O estatuto da região de Abyei (entre o Norte e Sul Sudão) deve ser resolvido de modo a respeitar os direitos e interesses das populações afetadas. As consultas populares no Estados do Nilo Azul e de Kordofan-Sul devem também ser organizadas a tempo e de modo inclusivo. A delimitação da fronteira comum e o estatuto das zonas litigiosas devem ser resolvidos. E, finalmente, convidamos as partes a continuarem a trabalhar juntas durante os meses que sobram no APG para criar dispositivos relativos à segurança, à nacionalidade, aos tratados internacionais, à economia e aos recursos naturais que criam as bases para dois Estados estáveis, sólidos e economicamente prósperos, em paz um face ao outro, e com todos os seus vizinhos", prossegue o documento.
Os testemunhas sublinham o seu compromisso a favor do estabelecimento duma paz, duma segurança e duma prosperidade a longo termo para todas as populações do Sudão. Os testemunhas são a União Africana (UA), o Egipto, a União Europeia (UE), a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), o Quénia, a itália, a Liga dos Estados Árabes, os Países Baixos, a Noruega, o Uganda, a Grã Bretanha, a Irlanda do Norte, a Organização das Nações Unidas (ONU) e os Estados Unidos.
-0- PANA PR/SEG/NFB/TBM/CJB/DD 09fev2011
Num comunicado conjunto transmitido à PANA em Nova Iorque, as testemunhas ressaltam as "declarações positivas" dos observadores locais e internacionais que confirmam que o referendo foi credível, pacífico e conforme com as normas internacionais.
Disseram igualmente tomar nota da declaração de 16 de janeiro formulada pelo Grupo de Vigilância de alto nível do Secretário-Geral da ONU e segundo a qual, o processo permitiu ao povo do Sul Sudão exprimir a sua vontade em toda a liberdade.
"Relativamente a estas declarações, confirmamos a nossa aceitação do resultado do referendo a favor da secessão do Sul Sudão . Felicitamos os dois co-signatários do APG pela responsabilidade que desmostraram. Pedimos-lhes para que redobrem de esforços a fim de conseguir um acordo sobre questões do APG e as pós-referendárias, com o apoio do Grupo de implementação de alto nível", indica o comunicado.
"O estatuto da região de Abyei (entre o Norte e Sul Sudão) deve ser resolvido de modo a respeitar os direitos e interesses das populações afetadas. As consultas populares no Estados do Nilo Azul e de Kordofan-Sul devem também ser organizadas a tempo e de modo inclusivo. A delimitação da fronteira comum e o estatuto das zonas litigiosas devem ser resolvidos. E, finalmente, convidamos as partes a continuarem a trabalhar juntas durante os meses que sobram no APG para criar dispositivos relativos à segurança, à nacionalidade, aos tratados internacionais, à economia e aos recursos naturais que criam as bases para dois Estados estáveis, sólidos e economicamente prósperos, em paz um face ao outro, e com todos os seus vizinhos", prossegue o documento.
Os testemunhas sublinham o seu compromisso a favor do estabelecimento duma paz, duma segurança e duma prosperidade a longo termo para todas as populações do Sudão. Os testemunhas são a União Africana (UA), o Egipto, a União Europeia (UE), a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), o Quénia, a itália, a Liga dos Estados Árabes, os Países Baixos, a Noruega, o Uganda, a Grã Bretanha, a Irlanda do Norte, a Organização das Nações Unidas (ONU) e os Estados Unidos.
-0- PANA PR/SEG/NFB/TBM/CJB/DD 09fev2011