PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Terceiro jornalista somalí morto em Mogadíscio
Nairobi, Quénia (PANA) – Desconhecidos armados abateram sexta-feira em Mogadíscio o jornalista somalí Hassan Yusuf Absuge que acabava de efetuar uma reportagem sobre a explosão que fez antes 14 mortos, dos quais três colegas seus, na capital.
Os agressores dispararam contra Hassan Yusuf Absuge três vezes visando a cabeça, perto de um liceu do bairro Yaqshid, e fugiram antes da chegada da Polícia, segundo o Comité para a Proteção de Jornalistas (CPJ), cujo comunicado chegado sábado à PANA cita jornalistas locais.
A vítima, repórter e produtor da rádio privada Manta, cobria o atentado suicída de quinta-feira contra um Café popular frequentado por jornalistas e altos funcionários públicos.
De acordo com o CPJ, os agressores não foram identificados, mas, segundo informações recolhidas localmente, estes ataques tiveram lugar em zonas controladas pelo Governo.
"Portanto, poderá tratar-se de membros da seita islâmica Al-Shabaab ou de uma milícia ou até mesmo de ex-responsáveis governamentais", disse ao CPJ um jornalista que preferiu o anonimato por receio de represálias.
Não se sabe ainda por que Hassan foi visado. Ele trabalhava como jornalista desde 1989 e já esteve ao serviço da Rádio Mogadíscio e de outras estações radiofónicas.
Os três jornalistas mortos no atentado de quinta-feira foram inumados em diferentes cemitérios da cidade sábado por razões de segurança.
A Somália é o país mais perigoso de África para a prática do jornalismo, segundo um inquérito do CPJ.
A violência levou mais jornalistas ao exílio a partir da Somália do que de qualquer outro país do mundo no ano passado, indica CPJ.
-0- PANA MA/FJG/JSG/CJB/IZ 22set2012
Os agressores dispararam contra Hassan Yusuf Absuge três vezes visando a cabeça, perto de um liceu do bairro Yaqshid, e fugiram antes da chegada da Polícia, segundo o Comité para a Proteção de Jornalistas (CPJ), cujo comunicado chegado sábado à PANA cita jornalistas locais.
A vítima, repórter e produtor da rádio privada Manta, cobria o atentado suicída de quinta-feira contra um Café popular frequentado por jornalistas e altos funcionários públicos.
De acordo com o CPJ, os agressores não foram identificados, mas, segundo informações recolhidas localmente, estes ataques tiveram lugar em zonas controladas pelo Governo.
"Portanto, poderá tratar-se de membros da seita islâmica Al-Shabaab ou de uma milícia ou até mesmo de ex-responsáveis governamentais", disse ao CPJ um jornalista que preferiu o anonimato por receio de represálias.
Não se sabe ainda por que Hassan foi visado. Ele trabalhava como jornalista desde 1989 e já esteve ao serviço da Rádio Mogadíscio e de outras estações radiofónicas.
Os três jornalistas mortos no atentado de quinta-feira foram inumados em diferentes cemitérios da cidade sábado por razões de segurança.
A Somália é o país mais perigoso de África para a prática do jornalismo, segundo um inquérito do CPJ.
A violência levou mais jornalistas ao exílio a partir da Somália do que de qualquer outro país do mundo no ano passado, indica CPJ.
-0- PANA MA/FJG/JSG/CJB/IZ 22set2012