PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tensões na África do Sul na sequência de cortes de energia
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - Os problemas persistentes de eletricidade da África do Sul dominaram o debate parlamentar desta semana sobre o último discurso do Presidente Cyril Ramaphosa sobre o Estado da Nação.
Os deputados da oposição aproveitaram a oportunidade para deplorar o retorno aos cortes de eletricidade, nos últimos dois dias, o que causou longos apagões em muitas regiões do país.
Ramaphosa foi criticado por dizer que estava "muito zangado" com a companhia estatal de eletricidade Eskom, pela primeira vez desde dezembro de 2018, devido ao racionamento de eletricidade.
O serviço público estatal de eletricidade avisou que residências e empresas sofreriam cortes de energia devido aos problemas técnicos nas centrais elétricas.
Um comunicado de imprensa da Eskom indica que seis unidades foram colocadas em serviço e uma outra devia entrar em funcionamento quarta-feira.
Segundo a mesma nota, o Conselho de Administração recebeu uma análise detalhada das falhas dos novos programas de construções da Eskom e sua frota de centrais antigas.
A Aliança Democrática (DA, oposição oficial) exigiu um debate parlamentar sobre a crise antes de quinta-feira, quando Ramaphosa responderá ao debate sobre o seu discurso.
Os planos anunciados por Ramaphosa para cindir a Eskom em três entidades separadas foram "simplesmente insuficientes" e exigiam "uma revisão completa desse monopólio dos dinossauros que mata a nossa economia com apagões e altos preços da eletricidade", reclamou.
Lançando um apelo para greve contra a divisão, a central sindical SAFTU indicou que a separação da Eskom resultaria na privatização e na perda de mais de 50 mil empregos.
-0- PANA CU/AR/MTA/BEH/DIM/IZ 14fev2019
Os deputados da oposição aproveitaram a oportunidade para deplorar o retorno aos cortes de eletricidade, nos últimos dois dias, o que causou longos apagões em muitas regiões do país.
Ramaphosa foi criticado por dizer que estava "muito zangado" com a companhia estatal de eletricidade Eskom, pela primeira vez desde dezembro de 2018, devido ao racionamento de eletricidade.
O serviço público estatal de eletricidade avisou que residências e empresas sofreriam cortes de energia devido aos problemas técnicos nas centrais elétricas.
Um comunicado de imprensa da Eskom indica que seis unidades foram colocadas em serviço e uma outra devia entrar em funcionamento quarta-feira.
Segundo a mesma nota, o Conselho de Administração recebeu uma análise detalhada das falhas dos novos programas de construções da Eskom e sua frota de centrais antigas.
A Aliança Democrática (DA, oposição oficial) exigiu um debate parlamentar sobre a crise antes de quinta-feira, quando Ramaphosa responderá ao debate sobre o seu discurso.
Os planos anunciados por Ramaphosa para cindir a Eskom em três entidades separadas foram "simplesmente insuficientes" e exigiam "uma revisão completa desse monopólio dos dinossauros que mata a nossa economia com apagões e altos preços da eletricidade", reclamou.
Lançando um apelo para greve contra a divisão, a central sindical SAFTU indicou que a separação da Eskom resultaria na privatização e na perda de mais de 50 mil empregos.
-0- PANA CU/AR/MTA/BEH/DIM/IZ 14fev2019