PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tensão sobe na África do Sul em torno da greve de mineiros
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – A tensão continuou alta quinta-feira na mina de Rustenburg Marikana, na província do noroeste da África do Sul, onde o ministro da Segurança Pública, Nathi Mthethwa, devia encontrar-se com os mineiros grevistas.
Quarta-feira, os manifestantes incendiaram pneus e bloquearam estradas para pedir a libertação de 16 pessoas detidas terça-feira por violência pública, quando a Polícia foi forçada a utilizar
balas de borracha para dispersar os amotinados.
A agitação provocou igualmente a morte de um mineiro que ia ao seu local de trabalho, enquanto seis outros homens foram atacados, estando um deles num estado de saúde crítico.
Durante o fim de semana passado, foram registadas na mesma localidade três outras mortes que estariam ligadas à greve.
A Associação dos Sindicatos de Mineiros e Construção (AMCU) em Lonmin, Impala Platinum, Anglo American Platinum, Rustenburg e Northam, no Limpopo, lançou uma vasta greve em janeiro último, exigindo um salário mensal básico equivalente a mil e 250 dólares americanos.
A greve prolongada teria custado à indústria mineira da África do Sul 180 milhões de dólares americanos de receitas.
Na altura, o partido da oposição, a Aliança Democrática (DA), apelou para que os grevistas fossem autorizados a utilizar o voto secreto para determinar se eles querem retomar o trabalho.
"A utilização do voto secreto é um mecanismo que impede novos distúrbios. É tempo de o Parlamento rever a legislação do trabalho da África a favor dos trabalhadores, de todos os Sul-africanos e da democracia”, sublinhou James Lorimer, deputado da DA.
-0- PANA CU/SEG/AKA/TBM/JSG/FK/IZ 15maio2014
Quarta-feira, os manifestantes incendiaram pneus e bloquearam estradas para pedir a libertação de 16 pessoas detidas terça-feira por violência pública, quando a Polícia foi forçada a utilizar
balas de borracha para dispersar os amotinados.
A agitação provocou igualmente a morte de um mineiro que ia ao seu local de trabalho, enquanto seis outros homens foram atacados, estando um deles num estado de saúde crítico.
Durante o fim de semana passado, foram registadas na mesma localidade três outras mortes que estariam ligadas à greve.
A Associação dos Sindicatos de Mineiros e Construção (AMCU) em Lonmin, Impala Platinum, Anglo American Platinum, Rustenburg e Northam, no Limpopo, lançou uma vasta greve em janeiro último, exigindo um salário mensal básico equivalente a mil e 250 dólares americanos.
A greve prolongada teria custado à indústria mineira da África do Sul 180 milhões de dólares americanos de receitas.
Na altura, o partido da oposição, a Aliança Democrática (DA), apelou para que os grevistas fossem autorizados a utilizar o voto secreto para determinar se eles querem retomar o trabalho.
"A utilização do voto secreto é um mecanismo que impede novos distúrbios. É tempo de o Parlamento rever a legislação do trabalho da África a favor dos trabalhadores, de todos os Sul-africanos e da democracia”, sublinhou James Lorimer, deputado da DA.
-0- PANA CU/SEG/AKA/TBM/JSG/FK/IZ 15maio2014