PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tensão na África do Sul antes de discurso de Zuma
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - A tensão era viva na Cidade do Cabo nas vésperas do discurso à nação do Presidente Jacob Zuma previsto esta quinta-feira à noite, que o grupo Economic Freedom Fighters (EFF) prometeu perturbar.
No ano passado, o exercício foi encurtado depois que os deputados do EFF foram expulsos da Assembleia Nacional por terem impedido Zuma de se exprimir.
Medidas de segurança especiais foram tomadas e as autoridades advertiram que não vão tolerar distúrbios.
Zuma está sob pressão depois de o Tribunal Constitucional, no início da semana, ser consultado porque ele é acusado de ter violado a Constituição e o seu juramento, recusando-se a aceitar uma injunção do gabinete do Procurador da República que considerou que devia reembolsar uma parte dos 220 milhões de dólares americanos utilizados para renovar a sua residência privada.
Ele foi vivamente criticado por ter demitido o muito respeitado ministro das Finanças, Nhlanla Nene, uma medida que fez desmoronar o rand, a moeda local.
O partido da oposição oficial, a Aliança Democrática, considerou que o anúncio da sua demissão durante o discurso é o melhor que Zuma tem de a fazer.
"A África do Sul continua a sofrer uma crise profunda de liderança, enquanto o Presidente passa dum escândalo a outro, tudo isto para se proteger, bem como seus camaradas. Enquanto isso, o nosso país está à beira da falência económica devido ao fraco crescimento, a uma espiral de corrupção, à subida do desemprego, a uma seca nacional, ao aumento da inflação e a uma má qualidade dos serviços. Isto não deve durar », frisou o líder da DA, Msumi Maimane.
O comentarista político Allister Sparks declarou que se Zuma não for destituído das suas funções pelo seu próprio partido a crise económica arrisca causar uma revolta popular que desembocará no caos e na violência.
“Estamos no início do que vai ser o ano mais duro na curta história da nova África do Sul », afirmou Sparks.
-0- PANA CU/MA/FJG/JSG/MAR/TON 11fev2016
No ano passado, o exercício foi encurtado depois que os deputados do EFF foram expulsos da Assembleia Nacional por terem impedido Zuma de se exprimir.
Medidas de segurança especiais foram tomadas e as autoridades advertiram que não vão tolerar distúrbios.
Zuma está sob pressão depois de o Tribunal Constitucional, no início da semana, ser consultado porque ele é acusado de ter violado a Constituição e o seu juramento, recusando-se a aceitar uma injunção do gabinete do Procurador da República que considerou que devia reembolsar uma parte dos 220 milhões de dólares americanos utilizados para renovar a sua residência privada.
Ele foi vivamente criticado por ter demitido o muito respeitado ministro das Finanças, Nhlanla Nene, uma medida que fez desmoronar o rand, a moeda local.
O partido da oposição oficial, a Aliança Democrática, considerou que o anúncio da sua demissão durante o discurso é o melhor que Zuma tem de a fazer.
"A África do Sul continua a sofrer uma crise profunda de liderança, enquanto o Presidente passa dum escândalo a outro, tudo isto para se proteger, bem como seus camaradas. Enquanto isso, o nosso país está à beira da falência económica devido ao fraco crescimento, a uma espiral de corrupção, à subida do desemprego, a uma seca nacional, ao aumento da inflação e a uma má qualidade dos serviços. Isto não deve durar », frisou o líder da DA, Msumi Maimane.
O comentarista político Allister Sparks declarou que se Zuma não for destituído das suas funções pelo seu próprio partido a crise económica arrisca causar uma revolta popular que desembocará no caos e na violência.
“Estamos no início do que vai ser o ano mais duro na curta história da nova África do Sul », afirmou Sparks.
-0- PANA CU/MA/FJG/JSG/MAR/TON 11fev2016