PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Telemedicina reduz em 30 porcenrto tranferências entre as ilhas de Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O recurso à telemedicina, há três anos, em Cabo Verde já permitiu realizar quase 900 consultas à distância e diminuir em 30 porcento as transferências de doentes entre as ilhas do país, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte segura.
Estes dados foram revelados pela ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, durante a inauguração do Centro Nacional de Telemedicina, no Hospital Agostinho Neto, na cidade da Praia, infraestrutura que vai coordenar núcleos e postos já existentes noutras ilhas.
O projeto de telemedicina em Cabo Verde, implementado há três anos, foi financiado pelo Governo da Eslovénia, com um milhão e 200 mil euros, tendo também o Governo cabo-verdiano contribuído com cerca de 72 mil euros para as obras e equipamentos da mesma estrutura, disse a governante.
Afirmou que o Centro Nacional de Telemedicina, ora inaugurado, para além de coordenar outros postos espalhados pelas nove ilhas habitadas do arquipélago cabo-verdiano, vai dirigir consultas, formações, teleconferências, entre outras atividades.
Cristina Fontes indicou que, até agora, o serviço de telemedicina abrange várias especialidades, como a ortopedia, ginecologia, cardiologia, imagiologia, gastrenterologia, oncologia, neurologia, urologia e psiquiatria, devendo, segundo disse, estender-se proximamente à oftalmologia e traumatologia, permitindo assim melhorar a resposta no terreno, em caso de um acidente.
Ela garanttiu que o propósito do Ministério da Saúde é continuar a aproximar as ilhas, garantir o acesso com mais modernidade, de modo a melhorar a resposta de emergência e interagir com especialistas e quadros cabo-verdianos na área da saúde e na diáspora.
Do seu ponto de vista, o empreendimento é bastante promissor para o setor da saúde, pela via da modernidade, das novas tecnologias, mas também da necessidade do acesso a todas as ilhas, ou seja ligar Santo Antão a Brava, já que o próximo passo é conseguir ter mais que um posto em cada ilha, garantindo não apenas a teleconsulta, mas também fazendo com que o profissional seja isolado.
Para a governante, esses ganhos vão permitir também racionalizar meios porque o setor da saúde precisa de soluções inteligentes e inovadoras para que os recursos possam ser bem utilizados num país que ainda carece de mais recursos humanos e financeiros.
A ministra lembrou que, quando se preparou o pessoal de saúde para o combate ao Ébola, 150 profissionais fizeram-no no mesmo dia com um só formador, reduzindo assim viagens e estadias e diminuindo custos sociais e financeiros.
-0- PANA CS/DD 24julho2015
Estes dados foram revelados pela ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, durante a inauguração do Centro Nacional de Telemedicina, no Hospital Agostinho Neto, na cidade da Praia, infraestrutura que vai coordenar núcleos e postos já existentes noutras ilhas.
O projeto de telemedicina em Cabo Verde, implementado há três anos, foi financiado pelo Governo da Eslovénia, com um milhão e 200 mil euros, tendo também o Governo cabo-verdiano contribuído com cerca de 72 mil euros para as obras e equipamentos da mesma estrutura, disse a governante.
Afirmou que o Centro Nacional de Telemedicina, ora inaugurado, para além de coordenar outros postos espalhados pelas nove ilhas habitadas do arquipélago cabo-verdiano, vai dirigir consultas, formações, teleconferências, entre outras atividades.
Cristina Fontes indicou que, até agora, o serviço de telemedicina abrange várias especialidades, como a ortopedia, ginecologia, cardiologia, imagiologia, gastrenterologia, oncologia, neurologia, urologia e psiquiatria, devendo, segundo disse, estender-se proximamente à oftalmologia e traumatologia, permitindo assim melhorar a resposta no terreno, em caso de um acidente.
Ela garanttiu que o propósito do Ministério da Saúde é continuar a aproximar as ilhas, garantir o acesso com mais modernidade, de modo a melhorar a resposta de emergência e interagir com especialistas e quadros cabo-verdianos na área da saúde e na diáspora.
Do seu ponto de vista, o empreendimento é bastante promissor para o setor da saúde, pela via da modernidade, das novas tecnologias, mas também da necessidade do acesso a todas as ilhas, ou seja ligar Santo Antão a Brava, já que o próximo passo é conseguir ter mais que um posto em cada ilha, garantindo não apenas a teleconsulta, mas também fazendo com que o profissional seja isolado.
Para a governante, esses ganhos vão permitir também racionalizar meios porque o setor da saúde precisa de soluções inteligentes e inovadoras para que os recursos possam ser bem utilizados num país que ainda carece de mais recursos humanos e financeiros.
A ministra lembrou que, quando se preparou o pessoal de saúde para o combate ao Ébola, 150 profissionais fizeram-no no mesmo dia com um só formador, reduzindo assim viagens e estadias e diminuindo custos sociais e financeiros.
-0- PANA CS/DD 24julho2015