PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Técnicos de saúde iniciam greve em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Uma greve dos técnicos de saúde do Hospital Dr. Agostinho Neto iniciou-se nesta quarta-feira na cidade da Praia para reivindicar “melhores condições de trabalho", declarou à imprensa o presidente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde (SNETS).
José Vaz considera "uma necessidade imperiosa” a melhoria das condições de trabalho do pessoal técnico, administrativo e auxiliar no principal centro de saúde do arquipélago cabo-verdiano.
Ele justifica ainda o recuso à greve, de três dias, pelo facto de este pessoal estar a ser “brindado com discriminação”, o que, a seu ver, conduz à falta de “motivação profissional, à desigualdade dos direitos e de oportunidades”.
“Foi reduzido o pagamento de velas (horas extras), de três dias,, porque o cálculo agora é feito numa outra fórmula que ninguém entende. Foi suspensa a remuneração adicional ao pessoal da cozinha e da lavandaria, negociada por causa do excesso de trabalho (…). E agora não sabemos a que quadro pertencemos”, indignou-se o sindicalista.
O presidente SNETS aponta, como outra razão que está na origem desta greve, a luta por “um plano de cargo, de carreira e de salário específico só para a classe técnica”.
“Estamos há 28 anos a praticar um horário que o presidente do Conselho de Aadministração do Hospital da Praia vem agora questionar. É um horário que tem sido praticado a nível nacional. Porque é que só o hospital da Praia quer mudar uma conquista da classe”, interrogou-se.
Entretanto, o presidente do Conselho de Administração do hospital, Júlio Andrade, considera que "a greve é totalmente inusitada, despropositada e sem qualquer sentido de bom senso”.
"Isto porque os salários dos profissionais da administração pública estão fixados por lei ou por um contrato escrito, pelo que não há como aumentar ou reduzir o salário dos técnicos de saúde que fazem parte deste quadro", concluiu.
-0- PANA CS/DD 14nov2018
José Vaz considera "uma necessidade imperiosa” a melhoria das condições de trabalho do pessoal técnico, administrativo e auxiliar no principal centro de saúde do arquipélago cabo-verdiano.
Ele justifica ainda o recuso à greve, de três dias, pelo facto de este pessoal estar a ser “brindado com discriminação”, o que, a seu ver, conduz à falta de “motivação profissional, à desigualdade dos direitos e de oportunidades”.
“Foi reduzido o pagamento de velas (horas extras), de três dias,, porque o cálculo agora é feito numa outra fórmula que ninguém entende. Foi suspensa a remuneração adicional ao pessoal da cozinha e da lavandaria, negociada por causa do excesso de trabalho (…). E agora não sabemos a que quadro pertencemos”, indignou-se o sindicalista.
O presidente SNETS aponta, como outra razão que está na origem desta greve, a luta por “um plano de cargo, de carreira e de salário específico só para a classe técnica”.
“Estamos há 28 anos a praticar um horário que o presidente do Conselho de Aadministração do Hospital da Praia vem agora questionar. É um horário que tem sido praticado a nível nacional. Porque é que só o hospital da Praia quer mudar uma conquista da classe”, interrogou-se.
Entretanto, o presidente do Conselho de Administração do hospital, Júlio Andrade, considera que "a greve é totalmente inusitada, despropositada e sem qualquer sentido de bom senso”.
"Isto porque os salários dos profissionais da administração pública estão fixados por lei ou por um contrato escrito, pelo que não há como aumentar ou reduzir o salário dos técnicos de saúde que fazem parte deste quadro", concluiu.
-0- PANA CS/DD 14nov2018