PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Taxa de transmissão de VIH/SIDA de mães para filhos inferior a 3% em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A taxa de transmissão do VIH/SIDA de mães para filhos em Cabo Verde é de menos 3%, significando que cerca de 97% das crianças de progenitoras seropositivas nascem seronegativas, soube a PANA, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Segundo o secretário executivo do Comité de Coordenação de Combate à SIDA (CCS-SIDA), Artur Correia, que falava à imprensa no âmbito dum ateliê sobre “VIH/SIDA: Ganhos e Desafios” na cidade da Praia, disse que Cabo Verde, graças às medidas implementadas nos últimos anos, tem conseguido ganhos importantes do combate à pandemia.
Artur Correia apontou o facto de, há 10 anos, a taxa de transmissão de mães para filhos rondar 15% e ser hoje de menos três em cada mil crianças nascidas de progenitoras seropositivas.
Ele disse que Cabo Verde pode eliminar, nos próximos anos, a transmissão vertical do VIH/SIDa de mães para filhos, mas para isso serão necessários mais recursos financeiros e técnicos.
De acordo com o secretário executivo do CCCS-SIDA, a redução da taxa de transmissão vertical de mães para filhos para menos de 3 %, representa um ganho enorme e fundamental para Cabo Verde, tendo em conta que vai projetar o arquipélago, onde a taxa de prevalência do vírus é de menos de 1%, para novas ambições e que poderão contribuir para a eliminação da transmissão de mães para os recém-nascidos.
Arutur Correia recordou que a diminuição de casos vai permitir o reforço da segurança transfusional.
Segundo ele, um dos maiores desafios passa por garantir a todas as pessoas que manifestem critérios clínicos e biológicos da doença o acesso ao tratamento e o seguimento das mesmas durante toda a vida.
Ele sublinhou que será necessário também mobilizar mais meios para dar seguimento a todos quantos dele necessitam, garantindo o acesso universal a meios de prevenção à população em geral.
“Todas essas medidas implicam custos altíssimos que o país sozinho não pode assumir, já que os recursos disponibilizados pelo Fundo Global têm estado a diminuir”, disse o secretário executivo CCCS-SIDA, realçando que será necessário encontrar soluções e mobilizar mais meios não só para dar continuidade aos programas de luta contra a doença, mas também para manter os ganhos alcançados até a data.
Em Cabo Verde, que regista uma taxa de prevalência do VIH/SIDA de 0,8 por cento, foram diagnosticados até 2012 um total de 4.049 casos de VIH, dos quais 927 resultaram em óbitos. Atualmente, um total de 1.079 pessoas segue o tratamento antirretroviral (ARV) e cerca de 1.138 estão a ser seguidas sem o uso deste cuidado.
No horizonte 2020, o país pretende implementar a estratégia 90-90-90, graças à qual 90% de pessoas que vivem com SIDA deverão conhecer o seu estatuto, 90% de pessoas diagnosticadas irão receber terapia antirretroviral e 90% receber tratamentos que possam suprimir a carga viral.
-0- PANA CS/TON 15julho2015
Segundo o secretário executivo do Comité de Coordenação de Combate à SIDA (CCS-SIDA), Artur Correia, que falava à imprensa no âmbito dum ateliê sobre “VIH/SIDA: Ganhos e Desafios” na cidade da Praia, disse que Cabo Verde, graças às medidas implementadas nos últimos anos, tem conseguido ganhos importantes do combate à pandemia.
Artur Correia apontou o facto de, há 10 anos, a taxa de transmissão de mães para filhos rondar 15% e ser hoje de menos três em cada mil crianças nascidas de progenitoras seropositivas.
Ele disse que Cabo Verde pode eliminar, nos próximos anos, a transmissão vertical do VIH/SIDa de mães para filhos, mas para isso serão necessários mais recursos financeiros e técnicos.
De acordo com o secretário executivo do CCCS-SIDA, a redução da taxa de transmissão vertical de mães para filhos para menos de 3 %, representa um ganho enorme e fundamental para Cabo Verde, tendo em conta que vai projetar o arquipélago, onde a taxa de prevalência do vírus é de menos de 1%, para novas ambições e que poderão contribuir para a eliminação da transmissão de mães para os recém-nascidos.
Arutur Correia recordou que a diminuição de casos vai permitir o reforço da segurança transfusional.
Segundo ele, um dos maiores desafios passa por garantir a todas as pessoas que manifestem critérios clínicos e biológicos da doença o acesso ao tratamento e o seguimento das mesmas durante toda a vida.
Ele sublinhou que será necessário também mobilizar mais meios para dar seguimento a todos quantos dele necessitam, garantindo o acesso universal a meios de prevenção à população em geral.
“Todas essas medidas implicam custos altíssimos que o país sozinho não pode assumir, já que os recursos disponibilizados pelo Fundo Global têm estado a diminuir”, disse o secretário executivo CCCS-SIDA, realçando que será necessário encontrar soluções e mobilizar mais meios não só para dar continuidade aos programas de luta contra a doença, mas também para manter os ganhos alcançados até a data.
Em Cabo Verde, que regista uma taxa de prevalência do VIH/SIDA de 0,8 por cento, foram diagnosticados até 2012 um total de 4.049 casos de VIH, dos quais 927 resultaram em óbitos. Atualmente, um total de 1.079 pessoas segue o tratamento antirretroviral (ARV) e cerca de 1.138 estão a ser seguidas sem o uso deste cuidado.
No horizonte 2020, o país pretende implementar a estratégia 90-90-90, graças à qual 90% de pessoas que vivem com SIDA deverão conhecer o seu estatuto, 90% de pessoas diagnosticadas irão receber terapia antirretroviral e 90% receber tratamentos que possam suprimir a carga viral.
-0- PANA CS/TON 15julho2015