PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tartarugas marinhas em risco de sobrevivência em Angola
Luanda, Angola (PANA) - As tartarugas marinhas em Angola encontram-se em risco de sobrevivência devido principalmente à poluição, aos predadores naturais e à degradação das áreas costeiras pela ação humana, soube-se segunda-feira de fonte autorizada.
De acordo com a bióloga Leonor Pedro, citada pelo Jornal de Angola, a preservação dessa espécie passa pela criação de incubadoras nas zonas de desova para além de um trabalho de consciencialização sobre o perigo daquelas ações.
Para ilustrar a dimensão desse perigo, a especialista referiu que de uma centena de rebentos de tartarugas que consegue escapar destes riscos "só perto de 20 chegam à fase adulta".
“A melhor maneira de preservar esta espécie é investir em incubadoras, que são os locais onde se transferem os ninhos colocados por estes animais marinhos até atingirem uma idade que os livra dos predadores naturais e serem devolvidos ao mar”, explicou.
Noutros casos, acrescentou, os ninhos são mantidos no local original da postura com sinalizadores e proteção para evitar predadores, além de uma monitorização diária, até ao nascimento dos filhos, que posteriormente são levados para um viveiro até atingirem um tamanho superior.
O trabalho de proteção da espécie, disse, deve merecer o empenho de todos por tratar-se de animais que desempenham um papel fundamental no equilíbrio da natureza, com um período de reprodução que vai de setembro a março.
No quadro da implementação pelo Executivo angolano das recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, está em curso no país, desde 2006, um projeto de identificação das tartarugas marinhas da praia do Cuanda (Soyo), na província nortenha do Zaire, para a sua proteção e atenuar os riscos da sua extinção.
-0- PANA IZ 05ago2013
De acordo com a bióloga Leonor Pedro, citada pelo Jornal de Angola, a preservação dessa espécie passa pela criação de incubadoras nas zonas de desova para além de um trabalho de consciencialização sobre o perigo daquelas ações.
Para ilustrar a dimensão desse perigo, a especialista referiu que de uma centena de rebentos de tartarugas que consegue escapar destes riscos "só perto de 20 chegam à fase adulta".
“A melhor maneira de preservar esta espécie é investir em incubadoras, que são os locais onde se transferem os ninhos colocados por estes animais marinhos até atingirem uma idade que os livra dos predadores naturais e serem devolvidos ao mar”, explicou.
Noutros casos, acrescentou, os ninhos são mantidos no local original da postura com sinalizadores e proteção para evitar predadores, além de uma monitorização diária, até ao nascimento dos filhos, que posteriormente são levados para um viveiro até atingirem um tamanho superior.
O trabalho de proteção da espécie, disse, deve merecer o empenho de todos por tratar-se de animais que desempenham um papel fundamental no equilíbrio da natureza, com um período de reprodução que vai de setembro a março.
No quadro da implementação pelo Executivo angolano das recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, está em curso no país, desde 2006, um projeto de identificação das tartarugas marinhas da praia do Cuanda (Soyo), na província nortenha do Zaire, para a sua proteção e atenuar os riscos da sua extinção.
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