PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tartarugas marinhas em perigo em São Tomé
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - A Organização não Governamental (ONG) Mar, Ambiente e Pesca Artesanal (MARAPA) anunciou que a captura de tartarugas marinhas nas praias e no alto mar da ilha de São Tomé atingiu um estado alarmante, numa altura em que aumentou o número de turistas interessados em observar a desova noturna do animal, soube a PANA de fonte segura quarta-feira na capital santomense.
Bastien Loulon, coordenador do programa de proteção das tartarugas marinhas da MARAPA em São Tomé, indicou que no ano passado foram capturadas 265 tartarugas em cinco praias monitorizadas pela ONG.
O biólogo, que falava durante uma entrevista à PANA, afirmou que novembro e dezembro são os períodos que registam maior número de abate de tartarugas por se tratar de meses de festa onde o consumo da carne do animal é maior.
“Tudo indica que até o final do mês de abril e 2014, fim da desova das tartarugas nas praias, iremos registar uma cifra superior de tartarugas capturadas em relação ao ano passado”, sublinhou.
Segundo ele, a caça do animal regressou à zona sul de São Tomé nas praias que fazem fronteira com um complexo turístico do Grupo Pestana.
“Temos tido visitas de turistas dispostos a pagar para ver a desova das tartarugas e penso que isto é importante”, disse.
Bastien Loulon admite que as mensagens de que as tartarugas representam um património ambiental favorável ao turismo caíram no esquecimento da população das zonas costeiras.
Ele considerou que as atividades dos caçadores está a pôr em perigo várias famílias que sobrevivem do turismo, indicando que quando um turista solicita a observação e libertação dos filhotes das tartarugas as agências de aluguer de viaturas ganham dinheiro, tal como os guardas, os motoristas, os restaurantes e os pequenos e grandes hotéis.
O biólogo responsável pela proteção das tartarugas na ONG MARAPA sublinhou que uma proposta de lei de proteção das tartarugas encontra-se na posse do governo, precisando que ela é semelhante à legislação em vigor na região do Príncipe.
«Pelos menos seremos dotados de ferramentas, isto não implica dizer que a prática reduza drasticamente. Este projeto aguarda pelo parecer do governo e estamos a prever um encontro com o novo ministro de tutela», disse o coordenador do programa de proteção das tartarugas marinhas da ONG MARAPA em São Tomé.
-0- PANA RMG/TON 05fev2014
Bastien Loulon, coordenador do programa de proteção das tartarugas marinhas da MARAPA em São Tomé, indicou que no ano passado foram capturadas 265 tartarugas em cinco praias monitorizadas pela ONG.
O biólogo, que falava durante uma entrevista à PANA, afirmou que novembro e dezembro são os períodos que registam maior número de abate de tartarugas por se tratar de meses de festa onde o consumo da carne do animal é maior.
“Tudo indica que até o final do mês de abril e 2014, fim da desova das tartarugas nas praias, iremos registar uma cifra superior de tartarugas capturadas em relação ao ano passado”, sublinhou.
Segundo ele, a caça do animal regressou à zona sul de São Tomé nas praias que fazem fronteira com um complexo turístico do Grupo Pestana.
“Temos tido visitas de turistas dispostos a pagar para ver a desova das tartarugas e penso que isto é importante”, disse.
Bastien Loulon admite que as mensagens de que as tartarugas representam um património ambiental favorável ao turismo caíram no esquecimento da população das zonas costeiras.
Ele considerou que as atividades dos caçadores está a pôr em perigo várias famílias que sobrevivem do turismo, indicando que quando um turista solicita a observação e libertação dos filhotes das tartarugas as agências de aluguer de viaturas ganham dinheiro, tal como os guardas, os motoristas, os restaurantes e os pequenos e grandes hotéis.
O biólogo responsável pela proteção das tartarugas na ONG MARAPA sublinhou que uma proposta de lei de proteção das tartarugas encontra-se na posse do governo, precisando que ela é semelhante à legislação em vigor na região do Príncipe.
«Pelos menos seremos dotados de ferramentas, isto não implica dizer que a prática reduza drasticamente. Este projeto aguarda pelo parecer do governo e estamos a prever um encontro com o novo ministro de tutela», disse o coordenador do programa de proteção das tartarugas marinhas da ONG MARAPA em São Tomé.
-0- PANA RMG/TON 05fev2014